Arquivo de 2015

Trabalho de ex-estudante de Engenharia Química recebe prêmio em evento internacional

Postado por Marcos Jose Mendes Miranda Miranda em 23/out/2015 -

O trabalho Desenvolvimento e caracterização de compósitos de fontes renováveis, de autoria de Everton Geraldo Ladeira de Carvalho, ex-aluno de Engenharia Química da UFV, do Departamento de Química, foi premiado como o melhor da categoria Estudantedurante o 48º Congresso Internacional de Celulose e Papel. O evento aconteceu entre 6 e 8 de outubro, em São Paulo (SP), e teve a participação do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Armando Monteiro Neto e do governador do Espírito Santo, Paulo Hartung. Everton graduou-se em janeiro de 2015 e atualmente é estudante de mestrado do programa de pós-graduação em Agroquímica da UFV.

Os compósitos são filmes transparentes que lembram os plásticos e constituídos por matérias-primas provenientes de fontes renováveis, como amido de milho e nanocristais de celulose, esses últimos produzidos em laboratório da UFV. Para a orientadora do trabalho, a professora Deusanilde de Jesus Silva, além de motivar a equipe, o prêmio significou o reconhecimento de que os pesquisadores estão no caminho certo ao desenvolverem produtos sustentáveis que venham substituir os plásticos de origem fóssil, fonte não renovável e de baixa biodegradabilidade.

O trabalho de Everton de Carvalho contou com contribuições dos professores José Mauro de Almeida, Nilda de Fátima Ferreira Soares, José Humberto de Queiroz e Álvaro Vianna Novaes de Carvalho Teixeira. 

(Divisão de Jornalismo)

Simpósio de Integração Acadêmica terá formato diferente em 2015

Postado por Marcos Jose Mendes Miranda Miranda em 14/out/2015 -

 

Começa na próxima segunda-feira, 19, o SIA- Simpósio de Integração Acadêmica 2015. O evento terá algumas modificações em relação às edições anteriores. Segundo o assessor especial da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da UFV, Rubens Panegassi,  a crise financeira que não permite gastos com a produção, e as sugestões de uma comissão especial para debater o evento levaram à uma compactação no formato do Simpósio.

Este ano o SIA será realizado em apenas três dias e em horários específicos para que haja menos interrupção na rotina de aulas na universidade. A abertura está marcada para a noite de segunda-feira, 19, com a palestra “O plágio no trabalho acadêmico, ministrada pelo professor da Unesp, André Figueiredo  Rodrigues, às 18:30 no auditório da Biblioteca Central. Antes da palestra haverá ainda uma apresentação do Coral da UFV.

Nos dias 20, 21 e 22, no Espaço Multiuso, serão feitas as apresentações de painéis em apenas dois horários: de 10:00 às 12:00 e das 18:30 às 20:30 e não mais nos horários de almoço como acontecia nos anos anteriores.   Foram inscritos 2453 trabalhos , mas apenas 1372 foram aprovados pelos orientadores ou pelas comissões avaliadoras. Destes, 961 têm a pesquisa como tema, 289 abordam experiências de extensão e 122 são sobre ensino.

Outra diferença da edição 2015 é que foram selecionadas apenas três apresentações orais para cada departamento da UFV, preferencialmente que tratem de ensino, pesquisa e extensão.  A organização do evento está incentivando que elas aconteçam nas salas de aulas dos próprios Departamentos com a presença de estudantes de vários cursos ou disciplinas. As datas e horários serão divulgadas com antecedência para atrair um grande número de interessados. “Com esta iniciativa, estamos apostando na integração e no aumento do público que pode se beneficiar de cada trabalho selecionado”, disse Rubens Panegassi.

O SIA 2015 faz parte da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia que promove eventos de divulgação científica em todo o país. Na UFV, o evento tem como tema: Conexão de saberes e mundialização”.

Os horários das apresentações de trabalhos  e outras informações podem ser consultadas no site: www3.dti.ufv.br/sia

SIA

Abertura do Edital FUNARBIC 2016-2017

Postado por Marcos Jose Mendes Miranda Miranda em 14/out/2015 -

Abertura do Edital FUNARBIC 2016-2017

Pelo presente, faz-se saber que estarão abertas, de 14 de outubro às 17h30min do dia 13 de novembro de 2015, as inscrições para candidatos à bolsa de Iniciação Científica do FUNARBIC – Programa de Apoio a Iniciação Científica da FUNARBE (Fundação Arthur Bernardes), implementado em parceria com a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da UFV. O programa propõe ampliar as oportunidades de orientação de iniciação científica aos docentes que concluíram o doutorado nos últimos cinco anos e promover o fortalecimento da linha de pesquisa em que atuam.

EditalFunarbic 2016-2017

Abertura do Edital PIBIC/FAPEMIG 2016-2017

Postado por Marcos Jose Mendes Miranda Miranda em 14/out/2015 -

Abertura do Edital PIBIC/FAPEMIG 2016-2017

Pelo presente, faz-se saber que estarão abertas, de 14 de outubro às 17h30min do dia 13 de novembro de 2015, as inscrições para candidatos à bolsa do PIBIC/FAPEMIG – Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica, financiado pela Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais e administrado pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da UFV.

O PIBIC/FAPEMIG tem a finalidade de despertar e desenvolver o interesse de estudantes de graduação pelas atividades de pesquisa nas diversas áreas do conhecimento e especialidades. Como parte da política da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação objetiva-se, por meio deste programa, ampliar as oportunidades dos docentes que concluíram o doutorado a partir de 2011 de orientarem bolsistas de iniciação científica e promoverem o fortalecimento da linha de pesquisa em que atuam. Para tanto, do montante de 210 (duzentos e dez) bolsas concedidas pela FAPEMIG será destinada a cota de 46 (quarenta e seis) bolsas aos jovens doutores, conforme critérios explicitados no item 5 deste edital.

Edital Fapemig 2016_2017

Pesquisa da UFV indica atividades físicas para prevenir hipertensão arterial pulmonar

Postado por Marcos Jose Mendes Miranda Miranda em 25/set/2015 -

Um estudo realizado pelo professor do Departamento de Educação Física Antônio José Natali durante o seu pós-doutoramento na Inglaterra oferece um motivo a mais para a prática de atividades físicas, garantindo saúde e qualidade de vida. Desta vez, a pesquisa científica mostra que exercícios aeróbicos moderados previnem e ajudam no tratamento da hipertensão arterial pulmonar (HAP), uma doença grave que compromete a oxigenação do sangue e pode levar a falência cardíaca.

A Hipertensão pulmonar é um conjunto de alterações que dificultam a passagem do sangue pelas artérias e veias pulmonares, sobrecarregando o coração e causando cansaço, desmaios e dificuldades respiratórias. A doença não é muito comum, mas é grave, de difícil diagnóstico e tem causas desconhecidas. Mas a ciência sabe que é mais comum em pessoas que tem doenças respiratórias crônicas, anemia, doenças autoimunes e hipertensão arterial. Em casos muito graves, pode haver necessidade de transplante pulmonar.

Antônio Natali explica que alguns estudos já comprovaram que atividades físicas aeróbicas intensas e contínuas são contraindicadas para pessoas acometidas pela hipertensão pulmonar. “Experimentos de laboratório indicam que as atividades aeróbicas contínuas pioram a função cardíaca e geram desconforto em pacientes que já têm dificuldades respiratórias causadas pela doença”. A novidade do trabalho realizado pelo professor da UFV é que as atividades aeróbicas intervaladas retardam o desenvolvimento da doença e a instalação da falência cardíaca. “Nossos experimentos sugerem ummodelo de exercício que intercala episódios de corrida e descanso para prevenção e tratamento inicial da doença em conjunto com medicamentos”.

A pesquisa foi realizada em cobaias de laboratórios, mas os resultados animaram os pesquisadores a dar continuidade em humanos. Antônio Natali explica que existem guias especializados que indicam o tipo ideal de atividades físicas para cada doença e estes protocolos ainda não incluem a hipertensão pulmonar. “Precisamos avançar nos estudos, mas já temos evidências de que atividades físicas moderadas e intermitentes são benéficas a portadores da hipertensão arterial pulmonar e podem ser fator de proteção para grupos de risco”, afirma o professor.

O artigo publicado pelo professor Natali no American JournalofPhysiology: Heart andCirculatoryPhysiology teve tanta repercussão que foi transformado em um podcast no site da Revista Especializada. No áudio, publicado em agosto, o orientador do trabalho responde a uma entrevista de especialistas sobre os resultados da pesquisa realizada entre julho de 2012 e junho de 2013

(Léa Medeiros)

 

Resultados da pesquisa do professor Natali podem modificar tratamento e prevenção da doença

Resultados da pesquisa do professor Natali podem modificar tratamento e prevenção da doença

Pesquisadores do Departamento de Solos ganham prêmios do International Plant Nutrition Institute

Postado por Marcos Jose Mendes Miranda Miranda em 17/set/2015 -

IPNI Scholar Award 2015

Dois estudantes de pós-graduação do Departamento de Solos da UFV foram os vencedores de premiações do IPNI- International Plant Nutrition Institute-2015. O IPNI é uma organização global sem fins lucrativos dedicada a desenvolver e promover informações científicas sobre o manejo responsável de nutrientes das plantas.

O estudante de doutorado, José Aridiano Lima de Deus, recebeu o Prêmio IPNI Scholar Award 2015 pela proposta de um estudo sobre a produtividade de bananas no Brasil. Ele foi o único latino americano selecionado para a premiação. Em 2011, o então estudante de doutorado do DPS/UFV, Diogo Mendes de Paiva também foi o único brasileiro premiado.

A pesquisa premiada é parte do projeto de tese de José Aridiano, orientada pelo professor Júlio César Neves. Os pesquisadores querem contribuir para resolver a baixa produtividade de algumas culturas agrícolas, em especial a banana.  O Brasil é o 4° maior produtor mundial e o 2° maior em área plantada. Apesar desses valores expressivos, o país é apenas o 64º em produtividade com média de 14,2 t/ha, bem inferior a Indonésia com a maior produtividade 56,4 t/há. Segundo José Aridiano, aprodutividade no Brasil caiu de 15 para t/há,  enquanto em outros paíse saltou de 10,7 para 21,0 t/há.

O trabalho está avaliando e adaptando o uso de um software desenvolvido pelo grupo de Fertilidade e Nutrição de Plantas da UFV para a cultura da bananeira. O Prêmio IPNI Scholar Award diferencia-se dos outros por avaliar o projeto e não os resultados da pesquisa que ainda está em andamento. O IPINI também avalia histórico escolar e atividades extra-curriculares buscando coerência do candidato com o tema nutrição de plantas. Além de outras pesquisas na área, José Aridiano tem uma Fan Page sobre o tema com grande número de acessos.

 

Jovem pesquisador

Em agosto, o estudante de doutorado Luiz Paulo Figueredo Benício,  recebeu o prêmio IPNI Brasil, na Jovem Pesquisador, concedido pelo em parceria com a Sociedade Brasileira de Ciência do Solo. A premiação é destinada a um único trabalho de destaque apresentado durante o Congresso Brasileiro de Ciência do Solo nas áreas de Fertilidade do Solo, Nutrição de Plantas e/ou Adubos e Adubação.

O pesquisador é orientado pelo orientado pelo professor Liovando Marciano da Costa e o trabalho premiado tem como título: “Hidróxidos Duplos Lamelares (HDLs) momo matrizhospedeira de fosfato”.

O professor Júlio César Neves com o estudante José Aridiano Lima de Deus, vencedor do Prêmio IPNI Scholar Award 2015

O professor Júlio César Neves com o estudante José Aridiano Lima de Deus, vencedor do Prêmio IPNI Scholar Award 2015

 

 

Professor adapta técnica de produção de monolitos para facilitar ensino e divulgação da ciência do solo

Postado por Marcos Jose Mendes Miranda Miranda em 15/set/2015 -

Uma exposição com monolitos preparados pelo professor Walter Abrahão (foto), do Departamento de Solos (DPS) da UFV, tem percorrido o estado com o objetivo de divulgar os solos mineiros. Desde maio, a exposição Solos de Minas, uma iniciativa da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) em parceria com o DPS, já passou pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais e fez um grande sucesso com o público do Congresso Brasileiro de Ciência do Solo, realizado, no mês de agosto, em Natal (RN).

Para que a exposição fosse itinerante, foi preciso desenvolver uma técnica que permitisse o deslocamento das peças com segurança. Até o final deste ano, ela deverá percorrer várias instituições de Minas e uma réplica fará parte de outra exposição permanente do Saguão do Departamento de Solos da UFV.

Para que servem os monolitos?
O Brasil comporta 13 ordens de solos, cada um com várias subordens. Cada região contém características próprias e uma grande gama de detalhes. Para aprender esta ciência, ensiná-la ou avaliar a qualidade dos solos, professores e engenheiros costumam abrir trincheiras ou observar perfis dos solos expostos em barrancos. Estes perfis com cores, linhas e texturas diferentes revelam a fertilidade daquele solo, mostram de que foram feitos, se têm ou não uma boa quantidade de matéria orgânica, de vida em forma de microrganismos, se possuem ou não estrutura compacta, para que servem ou se precisam ser corrigidos. A esta parte da ciência do solo dá-se o nome de pedologia: a técnica de ver diferenças e classificar os vários tipos de solos.

Reconhecer e classificar solos é fundamental para a formação de engenheiros e outros profissionais, mas as viagens de ensino de classificação de solos são dispendiosas e complexas. Por isso, existem os monolitos: pedaços destas trincheiras e barrancos que ficam à disposição de estudantes em universidades e outros centros de pesquisa. Cores, texturas, marcas da presença de animais, pedaços de rochas, areia, todos os detalhes precisam estar presentes ali para revelar características de cada solo.

Ciência e Arte
O trabalho do professor Walter Abrahão lembra o de um escultor que mistura arte e técnica para que uma obra dê certo. O primeiro passo para montar a exposição itinerante foi definir as principais classes de solos presentes em Minas Gerais. O trabalho, protagonizado pela Feam, contou com a ajuda preciosa de pedólogos reconhecidos no estado, como os também professores do DPS João Carlos Ker e Carlos Schaefer. Outros pesquisadores ajudaram a localizar perfis que continham as características principais de cada classe. “Encontrar o melhor perfil é o mais difícil. Passamos dias no campo em busca de um único perfil representativo daquele local. O perfil tem que ser acessível para ser retirado com os cuidados necessários para que não quebre. Dependemos do local e do clima. O solo não pode estar nem muito seco, nem encharcado. Depois de encontrar um bom perfil, às vezes, demoramos dois ou três dias para retirá-lo da trincheira e armazená-lo cuidadosamente em uma caixa de madeira”, conta o professor Walter, ressaltando que a identificação correta da amostra é fruto do conhecimento acumulado sobre pedologia.

Walter Abrahão explica que a principal diferença dos monolitos desta coleção é a espessura das peças, que chega a ser a metade das que são tradicionalmente produzidas. “Nosso objetivo é que a exposição seja didática, mas itinerante, alcançando um público maior em vários locais do estado. Por isso, as peças têm que ser leves e prontas para o transporte com segurança”, explica Patrícia Fernandes, coordenadora do projeto na Feam.

Com as peças coletadas corretamente, o trabalho é de escultura. “Não podemos simplesmente cortar com uma lâmina de solo para chegar aos 2,5 centímetros de espessura. É preciso valorizar os detalhes que estão em toda a peça e isso envolve conhecimento da ciência e sensibilidade para saber mostrar”, diz o professor Walter. O trabalho é feito com pincel fino, a cada centímetro, deixando à mostra pedaços de raiz ou de rocha, canais feito por formigas e outros detalhes que se escondem abaixo da superfície dos solos, mas que revelam sua formação e suas características. A mudança de cores num perfil é muito significativa, mas não basta para a compreensão. Às vezes, um pedaço de carvão diz muita coisa sobre a translocação de material ou sobre a gênese daquele solo. É preciso conhecer os processos químicos, físicos e biológicos de formação do solo para valorizá-los e fazer com que as peças sejam, de fato, didáticas. E como tudo nos solos é dinâmico, o professor conta ainda que, às vezes, é preciso usar reagentes, como o ácido ascórbico, para parar um processo oxidativo que mudaria a cor dos solos e alteraria a demonstração de um processo de formação que se quer mostrar.

As peças da coleção são consolidadas com uma mistura de cola e água e afixadas em molduras para a exposição. Cada peça vem acompanhada de um painel com textos que contam onde as amostras foram coletadas, em que locais do estado ocorrem e quais as características técnicas daquele solo.

Banco de solos
A exposição Solos de Minas é só a parte visível de um trabalho bem mais profundo que começou em 2007, quando a Feam estabeleceu um convênio, coordenado pela UFV, com as universidades federais de Lavras (Ufla) e Ouro Preto (Ufop) e com a Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais (Cetec MG), para definir os Valores de Referência de Qualidade do Solo (VRQs) para os solos de Minas Gerais. Como os solos são formados pela decomposição de rochas e seus minerais, cada tipo é definido por uma concentração determinada de elementos químicos. Para essa determinação é preciso haver um parâmetro de VRQs. Valores fora do padrão indicam contaminação dos solos e, por consequência, das águas que passam por estes solos. Estes desvios acontecem pela presença de atividades como agricultura e mineração.

Excesso de uso de mercúrio em garimpo de ouro ou abuso de herbicidas em culturas agrícolas, por exemplo, contaminam solos e água, gerando doenças e outros problemas para a região. Sem estas referências naturais (VRQs) é impossível estabelecer punições ou políticas públicas para o bom uso do solo no estado.

A UFV já dispunha de um banco de 270 amostras georreferenciadas coletadas em áreas minimamente antropizadas, mas ainda foi preciso percorrer muitos quilômetros de solo mineiro coletando amostras para compor um Banco de Solos mineiro que hoje está sediado no Departamento de Solos da Universidade. Os dados relativos as quase 700 amostras do Banco subsidiam tecnicamente o gerenciamento de possíveis contaminações de solos no estado, além de serem fontes de pesquisas para diversas instituições.

A parceria da Feam/UFV/Ufla/Ufop/Cetec MG e as viagens de levantamento de solos também resultaram na produção do Mapa de Solos de Minas Gerais na escala de 1:650 mil e em três publicações, lançadas este ano no Congresso Brasileiro de Ciência do Solo, que definem procedimentos de campo, de laboratório e de tratamento de dados para a determinação de VRQs que podem auxiliar os outros estados que ainda não geraram os seus valores.

(Léa Medeiros)

A exposição itinerante fez parte do XXXV Congresso Brasileiro de Ciência do Solo, em Natal

A exposição itinerante fez parte do XXXV Congresso Brasileiro de Ciência do Solo, em Natal

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EMBRAPII abre chamadas públicas para projetos em parcerias com empresas

Postado por Marcos Jose Mendes Miranda Miranda em 11/set/2015 -

 

A EMBRAPII – Associação Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial está com duas chamadas públicas abertas para que atécinco instituições de pesquisa mineiras possam ser credenciadas como Unidades EMBRAPII. O pró-reitor de pesquisa e pós-graduação da UFV, Luiz Peternelli, esteve no lançamento da chamada pública em Belo Horizonte, dia 01, e está em busca de propostas que possam ser submetidas a estes editais. “É mais uma porta que se abre para a parceria com empresas e a UFV deve fazer parte deste projeto”, disse ele.

O Pró-reitor explica que o credenciamento como unidade EMBRAPII não é para aUniversidade em si, mas sim para laboratórios ou equipes que atendam às exigências de cada edital.

As áreas de conhecimento consideradas prioritárias na chamada 01/2015 (primeira chamada pública) são:

  • Diagnósticos in vitro: biologia molecular, robótica, reagentes    químicos, sensores, adutores;
  • Biodispositivos e Biosensores: dispositivos implantáveis com materiais bioabsorvíveis, dispositivos com microeletrônica embarcada, com sensores e transdutores para sinais biomédicos, nano instrumentação;
  • Bioengenharia e Implantes: robótica, neurociência, biomecânica, eletroestimulação, órtese e prótese de mobilidade;4. Biomateriais: engenharia de tecidos, cerâmicos, metálicos;
  • Biologia Sintética: engenharia genética, reconstrução genômica;
  • Biotecnologia Ambiental: bioremediação, biodegradáveis, Resíduossólidos.
  • Bioquímica de Renováveis:Enzimas, biocombustíveis;
  • Biofármacos e Farmoquímicos.

A segunda chamada (02/2015) permitirá apresentar propostas numa área de competência menos restritiva.Neste caso, o credenciamento será exclusivo para o segmento da Unidade candidata responsável pela área de competência definida no plano de ação.

A EMBRAPPI é financiada pelo MEC e MCTI e tem como missão contribuir para o desenvolvimento da inovação na indústria brasileira através do fortalecimento de universidades e institutos de pesquisa. O modelo de atuação da EMBRAPPI permite agilidade, flexibilidade e risco reduzido no apoio a projetos de P,D&I das empresas. As unidades EMBRAPII possuem recursos disponíveis exclusivamente para projetos de inovação.

Para participar da chamada 01/2015 deve-se preparar, inicialmente, uma “carta de manifestação de interesse” até o meio-dia do dia 14 de setembroo. Para a chamada 02/2014 estacartapoderá ser entregue até o meio-dia do dia 21.

Paraparticipar na chamada 01/2015 os grupos devem comprovar que já contam com financiamento empresarial de pelo menos R$ 5 milhõescaptadosentre 2010 e 2014. Pelo menos 50% dos recursos devem estar direcionados às áreas de interesse da EMBRAPII. Para participar na chamada 02/2015 os grupos devem comprovar a contratação de R$7 milhões de recursos de empresas no período 2012-2014.

A EMBRAPII pode contribuir com até um terço dos custos do projeto de suas unidades, reduzindo o aporte financeiro necessário para a inovação. Dessa forma, os riscos e custos diminuem enquanto o conteúdo tecnológico das inovações aumenta a competitividade empresarial.

Os documentos sobre as Chamadas 01/2015 e 2-2015 estão disponíveis no site da EMBRAPII.
http://embrapii.org.<http://embrapii.org.br/categoria/chamadas-publicas/>

A PPG está à disposição de unidades, projetos, equipes ou laboratórios da UFV interessados em participar desta chamada pública, prestando maiores esclarecimentos e auxiliando no preparo e envio dos documentos exigidos.

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O Pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UFV, Luiz Peternelli esteve na apresentação das chamadas públicas feita pela coordenadora de planejamento da EMBRAPII Ana Arroio, no auditório da Fapemig, em Belo Horizonte. No centro da foto está a assessora adjunta de inovação da Fapemig, Elza Araújo, ex-professora da UFV

O Pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UFV, Luiz Peternelli esteve na apresentação das chamadas públicas feita pela coordenadora de planejamento da EMBRAPII Ana Arroio, no auditório da Fapemig, em Belo Horizonte. No centro da foto está a assessora adjunta de inovação da Fapemig, Elza Araújo, ex-professora da UFV

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Tese defendida no programa de Microbiologia Agrícola recebe Prêmio ‘Capes de Tese 2014’

Postado por Marcos Jose Mendes Miranda Miranda em 02/set/2015 -

A tese de doutorado do agora professor da Universidade Federal de Uberlândia, Gilberto de Oliveira Mendes, intitulada “Cinética e otimização da solubilização de fosfato natural por Aspergillus niger”, foi avaliada pela Capes como a melhor de 2014 na área de Ciências Agrárias I. O trabalho foi defendido no Programa de Pós-Graduação em Microbiologia Agrícola da UFV, orientado pelo professor Maurício Dutra Costa, do e co-orientada pelos professores Ivo Ribeiro da Silva, do Departamento de Solos, Nikolay Bojkov Vassilev, da Universidade de Granada/Espanha e José Ivo Ribeiro Júnior, do Departamento de Estatística. O resultado do concurso da Capes foi divulgado dia 31 de agosto e a entrega do prêmio será em Brasília, dia 10 de dezembro.

De acordo com Gilberto de Oliveira, foco do trabalho foi estudar a solubilização de rochas fosfáticas pelo fungo Aspergillus niger, visando a produção de fertilizantes por via biotecnológica. Também foram estudadas as variáveis que afetam a solubilização para otimizar o rendimento do processo. A pesquisa abordou aspectos de ciência básica e aplicada, gerando novos conhecimentos que estão colaborando para o avanço da área de solubilização microbiana de fósforo. Dentre as descobertas do estudo, destacam-se a elucidação do efeito inibitório do fluoreto, liberado da rocha fosfática sobre a solubilização e o uso de biocarvão para neutralizar essa inibição. O estudo também estabeleceu condições otimizadas para a produção de um fertilizante fosfatado biotecnológico, que demonstrou resultados promissores em experimentos com plantas.

Gilberto de Oliveira Mendes é formado em Agronomia pela UFV em 2008. Também na UFV, obteve os títulos de Mestre (2010) e Doutor (2014) em Microbiologia Agrícola. Atualmente é professor de Microbiologia Agrícola na Universidade Federal de Uberlândia. O trabalho foi realizado em parceria com os departamentos de Solos e de Estatística da UFV e com a Universidad de Granada/Espanha, onde Gilberto realizou parte da pesquisa durante o doutorado sanduíche.

Menção honrosa

A tese da pesquisadora Luana Martins Perin, orientada pelo professor Luis Augusto Nero, do Departamento de Veterinária, também recebeu Menção Honrosa na Edição Prêmio Capes 2015.  O trabalho teve como título “Diversidade molecular da microbiota lática bacteriocinogênica de leite de cabra e caracterização de seu potencial bioconservador para a produção de queijo Minas”.  Atualmente, Luana Perin está fazendo pós-doutoramento Atualmente é Pós-Doutoranda na Università degli Studi di Parma (Parma, Italia).

 

Gilberto, durante a defesa da sua tese de doutorado, em janeiro de 2014

Gilberto, durante a defesa da sua tese de doutorado, em janeiro de 2014

 

Site “Periodicos” da Capes pode ser acessado em smartphones

Postado por Marcos Jose Mendes Miranda Miranda em 02/set/2015 -

 

Dispositivos móveis

O aplicativo .periodicos. permite ao usuário ter acesso ao acervo do Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), uma fundação do Ministério da Educação (MEC). É uma biblioteca virtual que disponibiliza conteúdo científico internacional de alto nível, com acesso a periódicos, referências bibliográficas com resumo, teses e dissertações, normas técnicas, livros, obras de referência, estatísticas, patentes, arquivos abertos e redes de e-prints.

Com o aplicativo .periodicos. você pode:
– Realizar buscas rápidas por assunto, periódico, base e livro;
– Acessar remotamente via Comunidade Acadêmica Federada (CAFe);
– Navegar em websites referenciados pelos resultados de busca;
– Ler e exportar artigos em formato PDF.

Aplicatiivos;

– Android = https://play.google.com/store/apps/details…

– IOs = https://itunes.apple.com/br/app/.periodicos./id719655314…
Fonte: Capes
Periodicos: http://periodicos.capes.gov.br/