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UFV é TOP 100 em ciências agrárias no mundo

Postado por Marcos Jose Mendes Miranda Miranda em 23/mar/2016 -

 

A Universidade Federal de Viçosa está entre as dez melhores universidades latinoamericanas na área de ciências agrárias e floresta. O ranking, divulgado em março pelo QS World University Rankings revela que a UFV recuperou os índices de excelência e posiciona-se novamente entre as 100 melhores universidades do mundo, considerando-se estas áreas.

Nos índices da América Latina, a UFV está em sétimo lugar. No Brasil, ocupa o quarto lugar e a primeira do estado de Minas Gerais. Antecedem a UFV as seguintes universidades: USP, Unicamp e Unesp. O detalhamento do ranking permite auferir que, nestas áreas, a UFV ocupa o 78º lugar no mundo, e a 88º  entre os países dos Brics, grupo de países emergentes que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Para a reitora, Nilda Soares, o bom desempenho da UFV em ciências agrárias representa o reconhecimento do trabalho de professores, servidores e estudantes nestes quase 90 anos em que a Universidade dedica-se às esta área. “A UFV foi a primeira universidade brasileira a criar uma pós-graduação e foi justamente em Fitotecnia. Nossos cursos de graduação cresceram com a tradição de pesquisa, o que é fundamental para a boa formação de nossos alunos”, ressaltou a reitora.

O pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Luiz Peternelli, também destacou que a tradição dos cursos de ciências agrárias e a excelência na pós-graduação ajudam a explicar o sucesso da UFV neste ranqueamento internacional. “Dos 48 programas de pós-graduação da UFV 19 são das ciências agrárias e, destes, 16 são níveis de excelência nas avaliações da Capes, isso certamente reflete-se na maneira como nossos pesquisadores são vistos pelo mercado”, disse o pró-reitor.

O QS World University Rankings identifica as universidades mais fortes do mundo em 30 áreas diferentes. O ranqueamento visa subsidiar empregadores na busca por profissionais qualificados, bem como oferecer aos estudantes a oportunidade de escolher uma instituição com base no seu desempenho específico na área de interesse.

O ranking é elaborado considerando indicadores como: reputação acadêmica, reputação entre os empregadores, número de professores por estudantes, citações e número de professores e alunos estrangeiros.

 

( Léa Medeiros)

 

 

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Pesquisa visa produção de medicamento contra efeitos de vírus transmitidos pelo Aedes aegypti

Postado por Marcos Jose Mendes Miranda Miranda em 21/mar/2016 -

Concomitantemente às pesquisas que vêm sendo realizadas em todo o mundo para a produção de vacinas contra os vírus transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti, também ocorrem estudos para o desenvolvimento de fármacos antivirais. Um deles acontece na UFV e envolve compostos orgânicos sintetizados no laboratório 428 do Departamento de Química – Laboratório de Química Supramolecular e Biomimética. Os estudos coordenados pelo professor Róbson Ricardo Teixeira – coordenador do programa de pós-graduação em Agroquímica – são, inicialmente, contra o vírus da dengue. Mas, pelos resultados que sua equipe vem obtendo, tudo indica que também poderão surtir efeitos contra outros transmitidos pelo Aedes aegypti, inclusive o zika, já considerado uma emergência mundial em saúde pública.

Além do professor Róbson, integram a equipe da pesquisa o professor Sérgio Oliveira de Paula, do Departamento de Biologia Geral, os estudantes de doutorado do Programa de Biologia Celular e Estrutural da UFV Ana Flávia Costa da Silveira Oliveira e André Silva de Oliveira – ambos professores do campus Almenara do Instituto Federal do Norte de Minas (IFNMG) – e a estudante de mestrado do Programa de Pós-graduação em Agroquímica Ana Paula Martins de Souza.

Desde 2014, eles vêm testando compostos naturais, sintetizando-os no laboratório e avaliando-os contra uma protease específica do west nile vírus (ou vírus do Oeste do Nilo), causador da encefalite do Nilo Ocidental. Essa protease, segundo o professor Róbson, tem grande semelhança estrutural com a do vírus da dengue e um papel extremamente importante para a manutenção dele por estar envolvida em um processo de replicação viral. Isso significa que, ao inibir a protease, inibe-se a replicação do vírus.

Róbson conta que a estrutura da protease já foi determinada. O que a equipe está fazendo agora, em colaboração com a professora Rafaela Ferreira, da Universidade Federal de Minas Gerais, e com o professor Daniel Leal, da Universidade Federal do Espírito Santo, é a modelagem molecular. Esse método permite que se observe a orientação preferencial das moléculas quando ligadas entre si para formar um complexo estável. O professor explica: “levando-se em consideração que a estrutura da protease já foi determinada, pega-se as moléculas ativas – já delimitadas em laboratório – e coloca-se os compostos. Isso é desenhado em um estudo chamado in sílico. Coloca-se, portanto, a protease para interagir com as moléculas e saber como acontece essa interação”. As informações obtidas a partir daí vão permitir desenhos de compostos ainda melhores para que se possa avançar na obtenção do antiviral.

Um exemplo do que já foi descoberto nessa observação é que há uma grande homologia entre o material genético do vírus da dengue e do zika. “Se essas moléculas que estamos avaliando interagirem com regiões similares às proteases que também têm nesses outros vírus, aí obteremos uma arma bastante interessante”, prevê o professor Róbson. “Poderá se ter antivirais contra dengue e zika e também contra o west nile vírus, menos falado.”

Róbson ressalta que os ensaios em laboratório de avaliação da atividade dos compostos sobre a protease mostraram que eles são capazes de promover mais de 90% de inibição dela: “um resultado bastante significativo”. E compara: “para se ter uma ideia, há compostos já descritos na literatura com atividades em torno de 50%. Sem revelar os compostos que utiliza na pesquisa, o professor afirma apenas que são naturais e que vêm de uma dicetona.

Outros resultados
Dentre os vários motivos que animam a equipe de pesquisadores da UFV de que estão no caminho certo é o fato de que os compostos são de fácil síntese. Tanto é assim que ela é realizada no laboratório 428 apenas pela estudante Ana Paula de Sousa. A síntese é feita em uma única etapa sem o uso de solventes tóxicos. Ela acontece em água, com aquecimento razoavelmente brando.

Outro resultado importante revelado pelos testes é o de que, pelo menos por enquanto, os compostos não são muito tóxicos. A constatação definitiva virá a partir de outras pesquisas sobre grau de toxicidade, envolvendo, por exemplo, testes em animais. Mas a equipe está otimista de que esse aspecto não terá alterações.

Todos os avanços registrados pelos pesquisadores aconteceram em 2015. Levando-se em conta que o desenvolvimento de uma droga se dá no período de 10 a 12 anos, o resultado obtido pela equipe em apenas um ano é bastante promissor na avaliação de Róbson. Ele reconhece que serão necessários muitos outros testes e que os passos até a obtenção do antiviral não são simples. Além disso, destaca que “a equipe precisa de uma coisa que está muito em falta hoje em dia: dinheiro”. Tudo isso, no entanto, não os impedirá de criar uma patente. “Se alguma empresa tiver interesse, estamos aí para colocar a pesquisa para frente. Meu sonho é ter um fármaco novo no mercado, com preço acessível e que todos possam se beneficiar”.

O professor enfatiza que as pesquisas são preliminares: “são estudos de laboratório. Nós vamos fazer a avaliação contra o próprio vírus. Mas o que nós temos até agora é bastante animador”.

Perfil
A escolha pelo professor Róbson de compostos naturais para a sua pesquisa é, na verdade, a continuidade de uma história que começou durante seu mestrado em Agroquímica na UFV, no qual se dedicou à química de produtos naturais. Em sua opinião, a solução para grande número dos problemas de saúde está na natureza: “não tenho a menor dúvida disso”. É com esta convicção que, no laboratório 428, ele tenta modificar substâncias naturais para obter outras que possam ser potencialmente úteis para a humanidade.

Além das pesquisas com dicetona contra os vírus transmitidos pelo Aedes aegypti, o professor também se dedica a estudos de substâncias, como o eugenol, presente, por exemplo, no cravo da índia. As modificações desse composto geraram uma molécula que vem apresentando uma atividade muito interessante, segundo ele, contra a leishmaniose, doença infecciosa, causada por parasitas do gênero Leishmania. Esses estudos estão sendo conduzidos em colaboração com a Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Outra pesquisa envolve o ácido cinâmico, encontrado, por exemplo, no óleo de canela. Como já se sabe que esta substância tem diversas propriedades de ação contra o câncer, Róbson tem trabalhado em modificações do ácido, tentando potencializá-lo ainda mais para melhorar seu efeito. A pesquisa vem sendo realizada em conjunto com o professor Gustavo Costa Bressan, do Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular da UFV, e já obteve resultados importantes que, em breve, serão publicados. 

A interação do professor Róbson com pesquisadores de outras universidades e departamentos da UFV reflete a sua crença de que a interdisciplinaridade é fundamental: “se você achar que, como pesquisador, consegue fazer tudo, está fadado ao fracasso”.  O professor, que se graduou em Química pela UFV em 1988, se orgulha em dizer que deve muito à Universidade pelo que é: “amo muito esta instituição e brigo por ela. Quero contribuir para colocá-la sempre no topo”.

Na foto, um registro da equipe. Da esq. para dir., os professores Róbson e Sérgio, o doutorando André, a mestranda Ana Paula e a estudante de doutorado Ana Flávia.

(Adriana Passos)

Da esq. para dir., os professores Róbson e Sérgio, o doutorando André, a mestranda Ana Paula e a estudante de doutorado Ana Flávia

Da esq. para dir., os professores Róbson e Sérgio, o doutorando André, a mestranda Ana Paula e a estudante de doutorado Ana Flávia

Cerimônia marca lançamento oficial do Prêmio Marcos Luiz dos Mares Guia

Postado por Marcos Jose Mendes Miranda Miranda em 08/mar/2016 -

O lançamento oficial do Prêmio de Pesquisa Básica “Marcos Luiz dos Mares Guia” aconteceu, dia 4 de março, no campus Viçosa. Conforme tradição da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), ele se deu na instituição vencedora da última edição. Em 2015, o Departamento de Fitotecnia da UFV foi agraciado com a premiação pelas pesquisas que desenvolve na área de agroenergia. A cerimôniarealizada no Salão Nobre teve as presenças da reitora Nilda de Fátima Ferreira Soares, do vice-reitor João Carlos Cardoso Galvão, do presidente da Fapemig e ex-reitor da UFV, Evaldo Ferreira Vilela, e do diretor de Ciências Agrárias e Biológicas e da Saúde do CNPq, Marcelo Marcos Morales. Participaram também diretores de centros e chefes de departamentos.

A importância do prêmio para a pesquisa mineira também motivou a vinda a Viçosa de familiares do pesquisador Marcos Luiz dos Mares Guia. O irmão dele, João Batista dos Mares Guia, e a diretora do Centro de Ciências Biológicas da UFV, Maria Goreti de Almeida Oliveira, que foi orientada de doutorado do pesquisador, destacaram, em seus discursos, a importância do Mares Guia para a pesquisa e a indústria brasileira.

Marcos Luiz dos Mares Guia foi professor da Universidade Federal de Minas Gerais e coordenou as pesquisas que possibilitaram a produção de insulina em laboratório. Ele também foi criador da empresa Biobras, considerada um exemplo da aproximação entre pesquisadores e o setor industrial para o desenvolvimento de produtos com alta tecnologia. 

Prêmio

O Prêmio de Pesquisa Básica “Marcos Luiz dos Mares Guia” foi criado pelo governo de Minas Gerais e é entregue, em anos pares, a pesquisadores mineiros e, em anos ímpares, a unidades de instituição ou empresa.

Em 2016, ele contemplará pesquisadores mineiros que se distinguiram na condução de estudos e pesquisas básicas que contribuíram, de forma significativa, para o avanço do conhecimento científico, com potencial para subsidiar o desenvolvimento de soluções para problemas da humanidade.

Durante a cerimônia na UFV, o presidente da Fapemig anunciou que, em 2016, o Prêmio será concedido a pesquisadores seniores e para jovens pesquisadores de até 40 anos. “Nós estamos abrindo espaço para reconhecer e estimular o trabalho de jovens que estão promovendo a ciência básica com visão de mercado, seguindo o exemplo do Marcos dos Mares Guia”, disse Evaldo Vilela, que também preside a comissão julgadora da premiação.

Na avaliação do diretor do CNPq, Marcelo Morales, a pesquisa básica é o alicerce para construir a estrutura do conhecimento que se torna inovação. Ele citou o exemplo da importância do conhecimento do vírus causador da Zica para o desenvolvimento de vacinas. “Outro exemplo está aqui mesmo na UFV com o conhecimento agrícola que hoje sustenta a economia brasileira com o agronegócio”.

A reitora considerou uma honra para a UFV sediar o lançamento da premiação e disse esperar que os pesquisadores, sobretudo os mais jovens, se sintam estimulados a concorrer.

As inscrições para o Prêmio Marcos Luiz dos Mares Guia estão abertas até 6 de maio. O edital pode ser conferido no site da Fapemig: http://www.fapemig.br/premio/inscricoes/

Quer saber mais sobre o pesquisador que dá nome ao Prêmio? Confira a animação produzida pelo Canal Futura.

UFV integra Universidade em Rede do Brics

Postado por Marcos Jose Mendes Miranda Miranda em 08/mar/2016 -

UFV irá oferecer curso internacional de pós-graduação em energia renovável

 

A UFV será uma das nove universidades brasileiras selecionados para fazer parte da Universidade em Rede do Brics – grupo de países emergentes que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. A UFV participou do edital lançado pelo MEC e pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) propondo a criação de um programa de pós-graduação internacional em Energia Renovável. Nesta área foram aprovados apenas dois projetos no Brasil, o da UFV e o da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

O Programa sugerido pela UFV vai integrar os departamentos de Engenharia Agrícola, Engenharia Florestal e Fitotecnia em três áreas: Energia da Madeira, Variedades com Potencial para Energia eRacionalização de Energia em Processos Agrícolas. A proposta também já define professores e orientadores para o Programa.

Segundo o pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação (PPG), Luiz Alexandre Peternelli, o edital para criação da Universidade em Rede do Brics foi lançado no início de janeiro, com apenas três semanas de prazo, para que os programas de pós-graduação das instituições interessadas enviassem propostas de participação na Universidade em Rede do Brics (Brics Network University) – Brics NU, conforme Memorando de Entendimento para o Estabelecimento da Brics NU, assinado em 18 de novembro de 2015, em Moscou. A PPG protagonizou a iniciativa reunindo professores de diversas áreas para criação de uma proposta. “Foi um trabalho árduo, feito por cerca de dez colaboradores, em reuniões diárias na PPG. Muitos abriram mão de períodos de férias para colaborar com este projeto que vai estimular ainda mais a internacionalização da nossa Universidade”, disse o pró-reitor.

O edital tinha como objetivo selecionar programas de Pós-Graduação reconhecidos e recomendados pela Capes, com nota igual ou superior a seis nas seguintes áreas prioritárias: Ciência da Computação e Segurança da Informação; Ecologia e Mudanças Climáticas; Economia; Energia;Estudos do Brics; e Recursos Hídricos e Tratamento da Poluição. A UFV optou pela criação e oferta de um Programa de Pós-graduação, totalmente lecionado em inglês e com apoio de tecnologias de informação e ensino a distância na área de energia renovável.

A proposta da UFV será coordenada pelo professor do Departamento de Engenharia Agrícola Delly Oliveira Filho. Ele e o professor Sérgio Motoike, do departamento de Fitotecnia, serão os coordenadores do novo Programa de Pós-graduação.  O professor Delly explica que as próximas etapas da criação da Brics-NU ainda não estão esclarecidas. Segundo o calendário de atividades, em abril serão iniciadas as reuniões entre as universidades para o detalhamento dos projetos. No entanto, as propostas de cursos novos serão submetidas à Capes, em conformidade com as normas e regulamentações relacionadas ao Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG).

Sabe-se que a Universidade em Rede do Brics vai permitir o desenvolvimento de programas bilaterais e multilaterais de ensino e pesquisa, a formação conjunta, com qualidade, de mestres e doutores, além de permitir intercâmbio de estudantes, professores e pesquisadores. Segundo informações da Capes, ela chega para satisfazer as necessidades dos países por meio da ampliação do acesso a métodos, formas e tecnologias de educação contemporâneas. Outro objetivo é facilitar o desenvolvimento sustentável dos países pertencentes ao bloco, disseminando o conhecimento e as habilidades com pesquisas conjuntas e atividades educativas.

Mais informações sobre a Universidade em Rede do Brics podem ser obtidas neste link.

O professor Delly Oliveira Filho (DEA) será o coordenador do Programa de Pós-Graduação Internacional em Energias Renováveis, oferecido pela UFV na  Universidade em Rede do Brics

O professor Delly Oliveira Filho (DEA) será o coordenador do Programa de Pós-Graduação oferecido pela UFV na Universidade em Rede do Brics

 

Acesso aos periódicos CAPES

Postado por Marcos Jose Mendes Miranda Miranda em 01/mar/2016 -

Para quem acessa os períodicos da CAPES em casa ou até mesmo na UFV, existe uma forma mais simples de se autenticar e ter acesso ao portal CAPES. Mais detalhes em :

http://www.novoscursos.ufv.br/diretorias/ufv/dti/www/?page_id=810

Serviço de Tecnologia da Informação – CRP
Tel.: 34 3855-9342″

Revista internacional publica estudo pioneiro sobre microfungos ameaçados de coextinção

Postado por Marcos Jose Mendes Miranda Miranda em 01/mar/2016 -

A renomada revista PLOS ONE (Qualis A1), editada pela Public Library of Science, acaba de publicar o artigoNaming Potentially Endangered Parasites: Foliicolous Mycobiota of Dimorphandra wilsonii, a Highly threatened Brazilian tree species, que tem a autoria de uma equipe composta por professores e alunos do Departamento de Fitopatologia da UFV e pelo botânico Fernando Fernandes, da Fundação Zoo-Botânica, de Belo Horizonte. O trabalho é resultado da pesquisa de mestrado de Meiriele da Silva e foi concebido e orientado pelo professor Robert Weingart Barreto.

O artigo é o segundo publicado no tema Conservação de Fungos Brasileiros pela equipe coordenada pelo professor Barreto. O primeiro foi em 2010, na revista Mycologia, com o título Foliar mycobiota of Coussapoa floccosa, a highly threatened tree of the Brazilian Atlantic Forest.

Em ambos foram explorados e descritos os fungos associados a plantas brasileiras reconhecidas como ameaçadas de extinção. Os artigos trazem evidências de que essas espécies de fungos, sendo especializadas e dependentes das plantas que os abrigam, desaparecerão, caso as plantas hospedeiras sejam extintas. Esse processo foi denominado por Charles Darwin de coextinção. 

De acordo com o professor Robert, os trabalhos pretendem contribuir para colocar os fungos “no radar” das iniciativas para a conservação da biodiversidade e mostrar que, mesmo sendo em sua maioria desconhecidos e microscópicos, eles não estão livres do processo de extinção em massa da biodiversidade imposto pelas atividades humanas. O professor ressalta que, usualmente, instituições e profissionais dedicados à conservação da natureza têm seus olhos voltados exclusivamente para plantas e animais, particularmente os que têm apelo para o grande público – “coloridos e fofinhos”. Os fungos, no entanto, segundo ele, são megadiversos e importantes para a manutenção de processos fundamentais na natureza. Além disso, são, muitas vezes, belos, como alguns dos ilustrados no trabalho recém-publicado.

O professor Robert lembra que a ocupação devastadora do Cerrado, onde os poucos e últimos exemplares do faveiro de Wilson (Dimorphandra wilsoni) ainda existem, está por trás da raridade da planta hospedeira e do risco de extinção para os fungos incluídos no trabalho recém-publicado. SobreDimorphandra foram encontradas 14 espécies de micro-fungos, descritas e ilustradas. Seis delas eram novas para a ciência e uma dessas representava, inclusive, um novo gênero de fungo. Dentre elas, três eram exclusivas do faveiro de Wilson, e podem estar em risco de extinção. O trabalho da equipe de pesquisadores pode ser acessado na página: http://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0147895.

(Divisão de Jornalismo)

 

 

Registro de estruturas frutificativas de Microcalliopsis dipterygis (parecendo o satélite russo Sputnick) formadas sobre a superfíce foliar de Dimophandra wilsonii

Registro de estruturas frutificativas de Microcalliopsis dipterygis (parecendo o satélite russo Sputnick) formadas sobre a superfíce foliar de Dimophandra wilsonii

 

 

(Divisão de Jornalismo)

UFV obtém concessão de quatro patentes de fungicidas

Postado por Marcos Jose Mendes Miranda Miranda em 29/fev/2016 -

29/02/2016

Os departamentos de Química (DEQ) e Fitopatologia (DFP) da UFV obtiveram a concessão de quatro patentes nacionais de fungicidas. Elas são resultado de pesquisas realizadas nos departamentos, ao longo de seis anos, sobre o efeito de antifúngicos contra fungos, como o Bipolaris sorokiniana, encontrado na cultura do trigo.

Os trabalhos contaram com a participação dos professores da UFV José Roberto da Silveira Maia (DEQ) e Onkar Dev Dhingra (DFP), do estudante de mestrado Geraldo José da Silva Junior e da estudante de graduação Fernanda Andrade Mendonça. Cada patente corresponde à formulação de um fungicida a partir de um composto diferente.

Para o professor José Roberto da Silveira Maia, que participou do desenvolvimento das pesquisas como orientador de mestrado no DEQ e coorientador no DFT, a concessão das patentes “é motivo de grande satisfação”, por ter tido origem na correlação entre ciência pura e aplicada e possibilitar o desenvolvimento da agricultura. “Com essas patentes estamos dando a nossa contribuição, abrindo portas para o desenvolvimento socioeconômico do país. Desejamos que, no futuro, elas possam trazer melhor qualidade de vida para a sociedade, uma vez que as patentes estão diretamente relacionadas com a produção de alimentos”.

Vale destacar que a Comissão Permanente de Propriedade Intelectual (CPPI) da UFV foi responsável por auxiliar todo o processo de proteção das pesquisasAtualmente, a Universidade conta com 151 pedidos de patentes e 22 concessões no Brasil. Dentre concessões e pedidos aguardando análise do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), 23 são documentos resultantes de pesquisas desenvolvidas no Departamento de Química, relacionadas, por exemplo, a tecnologias como fungicidas, inseticidas, herbicidas, anticancerígenos e processos químicos.

(Divisão de Jornalismo)

Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia 2015

Postado por Marcos Jose Mendes Miranda Miranda em 15/fev/2016 -

Estão abertas, até o dia  7 de março, as inscrições para o Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia 2015. Esta edição  terá como tema “Inovação e Empreendedorismo” e tem como finalidade reconhecer os melhores trabalhos de estudantes, pesquisadores e equipes de pesquisa com potencial contribuição para o desenvolvimento científico e tecnológico dos países membros do Mercosul. O Prêmio é de U$ 20.500,00.

A promoção é da RECyT- Reunião Especializada em Ciência e Tecnologia do Mercosul com apoio do Ministério de Ciência e Tecnologia do Brasil,  CNPQ, Unesco Movimento Brasil Competitivo e patrocínio da Confederação Nacional da Indústria.

Mais informações  no site www.premiomercosul.cnpq.br

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Oportunidades de bolsas de pesquisa nos EUA

Postado por Marcos Jose Mendes Miranda Miranda em 11/fev/2016 -

A Comissão Fulbright está abrindo uma série de editais com oportunidades de  pesquisas em universidades americanas.

Mais informações no site:http://fulbright.org.br/

Confira no link abaixo

Comissão Fulbright – 9 Editais abertos

Resultado dos estudantes não vinculados 2016/1

Postado por Marcos Jose Mendes Miranda Miranda em 05/fev/2016 -

Resultado