Postado por Marcos Jose Mendes Miranda Miranda em 16/maio/2017 -
A UFV manteve sua posição entre as 100 melhores universidades do mundo na área de Agricultura e Ciências Florestais, de acordo com o QS World University Rankings by Subject de 2017, divulgado na última semana. Na América Latina, ela está entre as dez melhores e, no Brasil, é a primeira classificada de Minas Gerais na área. Outras brasileiras bem classificadas foram as universidades de São Paulo, Estadual de Campinas e Estadual Paulista.
Neste ano, pela primeira vez, a UFV também apareceu entre as 500 melhores do mundo e entre as 10 melhores do Brasil na área de Ciências Biológicas. Em Minas Gerais, ela é a segunda classificada, depois da Universidade Federal de Minas Gerais. Todos os detalhes estão disponíveis em www.topuniversities.com/universities/universidade-federal-de-viçosa-ufv.
A reitora Nilda de Fátima Ferreira Soares avalia as classificações como frutos da excelência que a Universidade busca em todas as suas atividades. A instituição, de acordo com ela, originou-se na área agrária, mas rapidamente entendeu a importância de se expandir em direção a todos os conhecimentos. “Por isso, hoje, a área de Ciências Biológicas também alcança um posicionamento importante”.
Os resultados em avaliações e rankings e o fato dos ex-alunos da Universidade estarem atuando e fazendo a diferença profissionalmente em diversas instituições e empresas do mundo, para a professora Nilda, é reflexo do empenho dos professores e dos servidores técnico-administrativos e da infraestrutura adequadas da instituição. “Isto é muito importante: ter os três segmentos, professores, técnicos e estudantes, comprometidos”. A internacionalização, segundo ela, também tem contribuído, cada vez mais, para que a Universidade se desenvolva e seja reconhecida.
Sobre o ranking
O QS World University Rankings by Subject classifica as melhores universidades do mundo de acordo com 46 áreas e quatro indicadores, que avaliam a reputação acadêmica e entre empregadores e o impacto de pesquisas com base em citações. O objetivo é ajudar futuros estudantes a escolherem as melhores instituições nas suas áreas de interesse e ajudar empregadores a buscar profissionais qualificados.
Todas as informações sobre o ranking estão disponíveis em www.topuniversities.com/subject-rankings/2017.
(Divisão de Jornalismo)
Postado por Marcos Jose Mendes Miranda Miranda em 16/maio/2017 -
Uma pesquisa coordenada pela professora Monique Renon Eller, do Departamento de Tecnologia de Alimentos, está caminhando para acrescentar mais um fato à história do hidromel, considerada a bebida alcoólica mais antiga da humanidade. Embora bastante consumida na Europa – onde é normalmente comercializada como sua variante, o melomel, em função da adição de frutas -, esta bebida, criada a partir da fermentação de mel e água, ainda é desconhecida de grande parte da população brasileira. Sua produção é pequena e bastante artesanal, sem referências formais de qualidade para a sua produção.
O que os pesquisadores da UFV desejam é reverter esse quadro e permitir que o estudo que vêm desenvolvendo seja uma referência para a criação de uma identidade do hidromel brasileiro, assim como aconteceu, por exemplo, com a cachaça, que, a partir da ciência, profissionalizou o seu processo produtivo. Um passo para essa identidade foi dado pelo grupo com a fabricação de um fermento específico para o hidromel, até então produzido com leveduras vinícolas, cervejeiras ou de panificação.
Para a criação desse fermento, foram utilizados, principalmente, produtos de abelhas sem ferrão, devido ao tipo de fermentação que ocorre no pólen delas. “Selecionamos pólen e mel”, conta Monique Eller. “Pegamos as amostras e fizemos o screaning para microrganismos que fossem capazes de fermentar, principalmente, visando às bebidas alcoólicas, dentro das características de leveduras que conhecemos como aptas para serem utilizadas como fermentos. Dentre centenas, selecionamos 23 leveduras que testamos para saber quais seriam mais capazes de se desenvolver, por exemplo, sob altas concentrações de açúcares, etanol e sulfito, situações de estresse características da produção de bebidas”. Ao final, os pesquisadores escolheram três leveduras que, além de outros aspectos positivos, resultaram em hidroméis com excelente aceitação em teste sensorial. A equipe, agora, está trabalhando a padronização da produção da bebida com essas leveduras e fazendo uma pesquisa sobre as fontes de nitrogênio ideais para gerar hidroméis mais agradáveis, sensorialmente.
Tecnologia
O estudo, que começou em 2013, no Laboratório de Processos Bioquímicos e Fermentativos do Departamento de Tecnologia de Alimentos, tem a participação dos professores da UFV Weyder Santana (Departamento de Entomologia), Luciano Gomes Fietto (Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular), Paulo Henrique Alves (Departamento de Tecnologia de Alimentos) e da professora do Instituto Federal do Ceará Mayara Salgado, doutora em Ciência e Tecnologia de Alimentos pela Universidade, além de bolsistas de iniciação científica, mestrado e doutorado.
Os quase quatro anos de pesquisa resultaram no desenvolvimento de uma tecnologia de produção, e parte dela já vem sendo adotada por produtores de hidromel em Minas Gerais. Além disso, o estudo gerará dois processos de patentes que poderão ser submetidos ainda este ano ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial. Um deles é sobre a composição do fermento e o outro sobre a metodologia de produção do hidromel.
De acordo com Monique Eller, todas as informações levantadas pelos pesquisadores são novas para a comunidade científico-acadêmica. Graças ao estudo, hoje é possível saber, por exemplo, como as leveduras trabalham nos componentes do mel e como eles se transformam para gerar os compostos sensoriais. A professora lembra que a escassez de uma levedura específica para o hidromel faz com que cada produtor use uma diferente. Por isso, as informações ficam desencontradas: “nós não tínhamos fermentos disponíveis e nem temos processos padronizados para hidromel no Brasil. Queremos fazer o trabalho completo. A expectativa é de que as pessoas tenham estas informações e melhorem sempre um produto nacional.”
Além da ausência de padrão na produção do hidromel, outra razão que motivou o grupo de pesquisadores a realizar este estudo foi o reconhecimento de que, apesar de o Brasil ser um dos maiores produtores mundiais de mel, grande parte do que é produzido não tem características ideais para exportação, o que diminui seu valor comercial. Uma solução é transformá-lo em produtos de maior valor agregado, e o hidromel é um deles. Para a bebida proposta pelos pesquisadores, está sendo sugerido o uso dos méis que costumam não ter aceitação in natura, porque fogem ao padrão de consumo.
Na avaliação da professora Monique, estudar um fermento para essa bebida tem sido uma oportunidade ímpar de pesquisa não só pela falta de informação disponível, mas também pelo fato de que, no mercado, há muito fermento para cerveja e vinho, a maioria importada. O desejo é que o fermento originado das pesquisas desenvolvidas na UFV seja utilizado por produtores nacionais e a baixo custo. Por enquanto, ele ainda não está disponível, uma vez que aguarda um registro no Conselho de Gestão do Patrimônio Genético, que deverá sair assim que o sistema for implementado pelo governo federal. Os pesquisadores ainda estão estudando se o fornecimento dele acontecerá dentro do Departamento de Tecnologia de Alimentos ou por transferência da tecnologia. A primeira opção agrada mais à professora por considerar que “garantiria um menor custo ao produtor”.
Mesmo sem a distribuição do fermento, o hidromel já está sendo produzido em locais onde não havia. “Estamos com um Trabalho de Conclusão de Curso em um apiário na cidade de Passa Quatro (MG) e fizemos uma consultoria na Serra do Caraça (MG), que está produzindo e comercializando hidromel com fermentos para vinho e champanhe”, conta a coordenadora da pesquisa. Recentemente, entrou-se com um processo para conceder o direito de que as leveduras selecionadas pela equipe sejam estudadas também no Instituto Federal do Ceará, difundindo a linha de pesquisa. Por essas razões, Monique Eller considera que um dos objetivos dos pesquisadores – a disseminação da produção de hidromel – já está sendo alcançado com êxito. Para percorrer o caminho até aqui, ela destaca o apoio recebido pela Funarbe, “a primeira a acreditar no projeto”, Fapemig, Capes e CNPq. Mas ressalta também o desejo de novas parcerias, que poderão contribuir para ampliar a cultura de hidroméis no Brasil, produzidos com características específicas e com fermentos típicos. Há o desejo, por exemplo, de se produzir um hidromel derivado de mel de cajueiro, uma árvore brasileira.
Vale destacar que, em março, a equipe de pesquisadores da UFV assinou o capítulo Microorganisms in Honey, no livro Honey Analysis, que pode ser conferido neste link: https://www.intechopen.com/books/honey-analysis/microorganisms-in-honey
Adriana Passos- Fotos: Daniel Sotto Maior
Divulgação Institucional
Postado por Marcos Jose Mendes Miranda Miranda em 16/maio/2017 -
A UFV acaba de entregar ao mercado internacional uma de suas maiores contribuições para o desenvolvimento do agronegócio no Brasil: uma tabela com a composição detalhada de mais de 100 ingredientes e as exigências nutricionais para a formulação das dietas de aves e suínos. A tabela, que já está em sua quarta edição, permite uma prescrição precisa de dietas, gerando economia com a ração animal. A publicação é utilizada em todo o mundo, principalmente na América Latina.
Para se ter uma ideia do alcance econômico do lançamento das Tabelas Brasileiras para Aves e Suínos, basta fazer a conta. O Brasil é o terceiro produtor mundial de carne de frango e o maior exportador, atingindo um mercado de mais 150 países. É também o quarto exportador e produtor mundial de carne suína, com quase 40 milhões de cabeças por ano. Os investimentos em ração para engordar tamanha produção são na mesma escala. Estima-se que 70% dos custos de cada animal abatido seja com alimentação. O consumo de rações para frangos e suínos chega a 60 milhões de toneladas por ano. Isso quer dizer que qualquer centavo economizado em cada grama pode ser multiplicado em escalas de toneladas ou milhões de reais. “É muito dinheiro e essa é a nossa contribuição para a indústria brasileira”, conta o professor Horacio Santiago Rostagno, líder da equipe responsável pela publicação.
A contribuição das tabelas extrapola as fronteiras do país. O Brasil é referência internacional na produção das tabelas nutricionais para toda a América Latina, para vários países da Europa, Oriente Médio e até para os Estados Unidos. “Somos grandes produtores e exportadores de carne e a nutrição animal depende da pesquisa para gerar lucros”, diz o professor Luiz Fernando Albino, um dos autores da tabela.
Se o Brasil é referência internacional para a agroindústria mundial na formulação de rações, o Departamento de Zootecnia da UFV é o grande responsável por gerar ou reunir o conhecimento científico que permite a elaboração das tabelas nutricionais. As quatro edições já publicadas são o resultado prático de mais de 170 teses de doutorado e dissertações de mestrado produzidas pela equipe de pesquisadores da UFV nos últimos 20 anos. A mais recente, lançada em março, conta com 12 autores, sete deles da UFV e cinco de outras instituições, mas que cursaram pós-graduação em Viçosa. “As tabelas são feitas a partir de muito conhecimento acumulado em nutrição animal e este processo depende de resultados de pesquisas. Por isso, a atualização acontece a cada cinco ou dez anos”, explica o professor Horacio Rostagno.
Adequação
As tabelas permitem a combinação adequada dos ingredientes para compor dietas balanceadas para cada fase de produção, visando atender às exigências nutricionais específicas de aves e suínos. A correta utilização delas para a formulação de dietas em empresas agrícolas também tem gerado muitos empregos para os estudantes de zootecnia da UFV, que se formam acostumados à prática de pesquisa na área de nutrição animal.
O professor Horacio explica ainda que, além de contemplar as diferentes fases de produção e demandas nutricionais, os técnicos que lidam com as tabelas precisam considerar preços e condições de mercado de cada um dos nutrientes das rações para que fiquem mais baratas e adequadas. “É possível substituir ingredientes de acordo com os preços da época, para reduzir os cursos da produção de ração, e isso é feito semanalmente pelos especialistas em nutrição animal”.
Ainda para Horacio Rostagno, a atualização das tabelas depende muito das evoluções nas pesquisas sobre melhoramento genético dos animais. Para se ter uma ideia, o frango produzido no Brasil nos anos 2000 é 200% mais eficiente nutricionalmente que o frango dos anos 1950. Isso significa que ele chega muito mais rápido ao peso ideal para abate e possui muito mais proteína, que é o que interessa ao mercado. Graças ao melhoramento genético, os animais ganham eficiência de 1% a 1,5% por ano. Em uma década, eles são completamente diferentes em termos de exigência nutricional, e a pesquisa precisa acompanhar essas mudanças para dar respostas rápidas ao agronegócio. Segundo o professor, “um frango que levava mais de 50 dias do nascimento ao abate pode levar apenas 40, o que resulta em economias astronômicas em gastos com ração”.
A economia em ração também tem consequências ambientais. A quarta edição das tabelas traz as recomendações de microminerais de fontes orgânicas e de vitaminas. “Nos livros anteriores, tínhamos recomendações genéricas dos níveis de vitaminas e microminerais inorgânicos para a dieta de aves e suínos. Os estudos recentes mostraram que, em sua forma orgânica, os microminerais são mais eficientes e os níveis exigidos para a dieta são 45% menores que os recomendados para o inorgânico. Os orgânicos têm melhor aproveitamento, o que resulta na melhor e menor excreção dos minerais pelos animais, com menos resíduos e, consequentemente, reduzindo os riscos de contaminação ambiental”, destaca o professor.
O lançamento da nova edição das Tabelas Brasileiras para Aves e Suínos aconteceu durante o IV Simpósio Internacional sobre Exigências Nutricionais para Aves e Suínos, realizado, no campus Viçosa, nos dias 29 e 30 de março. O evento reuniu mais de 500 profissionais e pesquisadores de diversos países.
Léa Medeiros
Fotos: Daniel Sotto Maior
Postado por Marcos Jose Mendes Miranda Miranda em 16/maio/2017 -
02/05/2017
Estão abertas as inscrições para diversos processos seletivos de mestrado e de doutorado da Universidade. Os interessados devem ficar atentos aos seguintes prazos:
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Programa de Pós-Graduação |
Modalidade |
Término das inscrições |
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Mestrado (Rio Paranaíba) |
19/05/2017 |
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Mestrado |
31/05/2017 |
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Doutorado |
31/05/2017 |
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Mestrado |
31/05/2017 |
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Mestrado |
30/05/2017 |
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Doutorado |
30/05/2017 |
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Doutorado |
26/05/2017 |
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Mestrado |
26/05/2017 |
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Mestrado |
15/05/2017 |
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Mestrado |
29/05/2017 |
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Doutorado |
12/05/2017 |
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Mestrado |
12/05/2017 |
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Mestrado (Profissionalizante) |
12/06/2017 |
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Mestrado |
18/06/2017 |
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Doutorado |
01/06/2017 |
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Mestrado |
01/06/2017 |
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Doutorado |
08/05/2017 |
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Mestrado |
08/05/2017 |
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Dinter (Doutorado Interinstitucional) |
08/05/2017 |
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Mestrado |
17/05/2017 |
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Doutorado |
17/05/2017 |
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Doutorado |
10/05/2017 |
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Mestrado |
10/05/2017 |
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Doutorado |
14/06/2017 |
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Mestrado |
14/06/2017 |
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Mestrado |
02/06/2017 |
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Doutorado |
02/06/2017 |
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Mestrado |
05/05/2017 |
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Doutorado |
05/05/2017 |
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Mestrado |
28/05/2017 |
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Doutorado |
28/05/2017 |
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Doutorado |
15/05/2017 |
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Mestrado |
15/05/2017 |
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Doutorado |
15/05/2017 |
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Mestrado |
15/05/2017 |
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Doutorado |
02/05/2017 |
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Mestrado |
02/05/2017 |
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Mestrado |
26/05/2017 |
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Doutorado |
26/05/2017 |
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Mestrado (Profissionalizante) |
30/05/2017 |
Todas as informações estão disponíveis no site da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação e no Sistema de Pesquisa e Pós-Graduação.
Divulgação Institucional
Postado por Marcos Jose Mendes Miranda Miranda em 16/maio/2017 -
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulgou recentemente a aprovação do apoio à realização de uma Escola de Altos Estudos (EAE) na UFV pelo Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (PPGMV). As atividades da EAE fazem parte do projeto de cooperação internacional em One Health, entre UFV, Washington State University e University of Washington. Elas ocorrerão no segundo semestre de 2017 e terão como objetivo promover uma ampla discussão sobre o tema One Health com estudantes de Pós-Graduação da UFV, abrangendo tópicos que contemplam os atuais desafios desse conceito.
A proposta Escola de Altos Estudos: O Papel da Medicina Veterinária em Saúde Unificada foi aprovada pela Capes, via edital nº04/2015. Há previsão de participação de professores e pesquisadores da University of Washington, Washington State University, Colorado State University, University of Minnesota e United States Department of Agriculture. Até o final do primeiro semestre de 2017, a Comissão Organizadora da EAE pretende divulgar detalhes sobre as atividades acadêmicas que serão desenvolvidas.
Mais informações sobre o projeto podem ser acessadas neste link.
Escola de Altos Estudos
A Escola de Altos Estudos tem por objetivo apoiar os Programas de Pós-Graduação de Instituições de Ensino Superior federais, estaduais, confessionais e comunitárias, por meio do fomento à cooperação acadêmica e do intercâmbio acadêmico internacional. Esse apoio se dará por meio da oferta de cursos monográficos intensivos de alto nível, ministrados por docentes e pesquisadores radicados no exterior de elevado conceito internacional. Outras informações sobre o Programa podem ser acessadas diretamente no site da Capes.
Fonte: Departamento de Veterinária
Divulgação Institucional
Postado por Marcos Jose Mendes Miranda Miranda em 16/maio/2017 -
A UFV irá estabelecer um convênio com a Fundação Renova para incentivar pesquisas na reparação, restauração e reconstrução das regiões impactadas pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, Minas Gerais. A reunião sobre o tema aconteceu dia 10 de maio entre a reitora Nilda Soares e o diretor-presidente da Fundação, Roberto Waack (foto), que esteve em Viçosa para a palestra de abertura do IV Fórum Brasil de Áreas Degradadas.
Segundo a reitora, já existem diversos professores da UFV realizando pesquisas sobre meio ambiente na região atingida pelo desastre na Bacia do Rio Doce com apoio de editais da Fapemig. Agora, o convênio será coordenado pela Diretoria de Relações Institucionais para ampliar as parcerias e estimular trabalhos também na área socioeconômica. “Nós temos muito a contribuir com projetos e ações sociais nas comunidades que foram afetadas” disse Nilda Soares. Para Roberto Waac, a proximidade geográfica, bem como o fato de Viçosa estar dentro da bacia do Rio Doce e ser uma referência em pesquisas na área ambiental, irá facilitar a realização de pesquisas e trabalhos de extensão. “O desastre de Mariana está na fronteira de conhecimento de quase tudo. Não há como avançar sem a colaboração com centros geradores de conhecimento como a UFV”.
Na palestra de abertura do Fórum, Roberto Waack explicou que as consequências do desastre de Mariana envolvem muitas instituições, instâncias de governos e Justiça. A complexidade do caso levou o Ministério Público a propor a criação de uma Fundação para administrar os mais de R$ 10 bilhões oriundos do Termo de Ajustamento de Conduta com a empresa Samarco e realizar ações para reparação, restauração e reconstrução da área atingida. O modelo de governança da Fundação Renova reúne câmaras técnicas em diversas áreas do conhecimento, órgãos públicos, e representantes da sociedade civil e dos impactados. “É um modelo único no mundo para tentar minimizar os impactos do desastre e recuperar o Rio que já vinha sofrendo sérios impactos ambientais e precisa ser revitalizado. As soluções não estão prontas e não são únicas”, destacou o diretor-presidente da Fundação.
O IV Fórum Brasil de Áreas Degradadas foi realizado entre os dias 9 e 11 de maio na Biblioteca Central do campus Viçosa, e reuniu mais de 200 pessoas interessadas na troca de experiências e conhecimentos sobre recuperação e degradação ambiental nos diversos biomas brasileiros, assim como na discussão de modelos úteis para as atividades impactantes de mineração, urbanização, construção de estradas e barragens. O fórum foi coordenado pelos professores Igor Assis, do Departamento de Solos, e Renato Valverde, do Departamento de Engenharia Florestal.
Léa Medeiros – Fotos: Daniel Sotto Maior
Divulgação Institucional
Postado por Marcos Jose Mendes Miranda Miranda em 15/maio/2017 -
O estudo inédito verifica o impacto do programa em três dimensões: para os estudantes e os seus orientadores, para o sistema de ensino superior e para a sociedade.
Um programa que aprimora a formação dos estudantes de graduação, melhora a sua inserção profissional e acelera o seu caminho para o mestrado e doutorado. Esses são alguns dos destaques apontados no estudo ” A formação de novos quadros para CT&I: avaliação do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC)”, realizado pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), organização social supervisionada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.
Para visualizar a notícia completa acesse aqui.
Postado por Marcos Jose Mendes Miranda Miranda em 09/maio/2017 -
A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação informa que encontra-se aberto o período para submissão de propostas ao Edital PIBIC/UFV 2017/II.
O PIBIC/UFV 2017/II é composto pelos Editais:
> PIBIC/CNPq; onde os orientadores candidatos podem submeter até duas propostas com projetos de iniciação científica diferentes, e os bolsistas a serem indicados deverão possui o CRA mínimo do curso.
> PIBIC-Af/CNPq;onde os orientadores candidatos podem submeter até duas propostas com projetos de iniciação científica diferentes, e os bolsistas a serem indicados deverão possui o CRA mínimo do curso e deverão ter ingressado na UFV pelo sistema de cotas (Grupos 1 ao 4).
> PIBITI/CNPq; onde os orientadores candidatos podem submeter até duas propostas com projetos de iniciação científica e tecnológica (comprovada a interação com alguma empresa)diferentes, e os bolsistas a serem indicados deverão possui o CRA mínimo do curso.
> SICOOB-UFVCredi; onde os orientadores candidatos podem submeter até duas propostas com projetos de iniciação científica diferentes, e os bolsistas a serem indicados deverão possui o CRA mínimo do curso e deverão ter vínculo comprovado com a SICOOB-UFVCredi.
Os orientadores candidatos a bolsa deverão acessar o SISPPG, selecionar o Edital a que pretendem concorrer, verificar as informações contidas no Edital e submeter a inscrição.
No âmbito geral do Edital PIBIC/UFV 2017/II, cada orientador poderá ser contemplado com nomáximo 2 bolsas.
As inscrições estarão abertas de 09 de maio até as 17h do dia 02 de junho de 2017, e a vigência das bolsas é de 01/08/2017 a 31/07/2018.
Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail ic.ppg@ufv.br ou na própria PPG, com o Carlos Eduardo ou o Thomás.
Postado por Marcos Jose Mendes Miranda Miranda em 20/abr/2017 -
As inscrições começam hoje no dia 19/Abril e vão até o dia 26/Maio/2017. Faça a sua clicando aqui.
Postado por Marcos Jose Mendes Miranda Miranda em 29/mar/2017 -
Calendário para submissão de proposta de novos programa de pós-graduação