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Abertura dos Editais de Bolsas de Iniciação Científica PIBIC UFV 2018/II (CNPq, FUNARBE, UFVCredi)

Postado por Marcos Jose Mendes Miranda Miranda em 09/maio/2018 -

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação informa que encontra-se aberto, do dia 09 até as 17h do dia 24 de maio de 2018, o período para submissão de Propostas a serem contempladas com bolsas de Iniciação Científica, com vigência de 01/08/2018 a 31/07/2019, no âmbito do Edital PIBIC UFV 2018/II.

As propostas de Projetos, Planos de Trabalho e Currículos dos pesquisadores deverão ser submetidas pelo Sistema SISPPG, selecionando o Edital de interesse, impreterivelmente até as 17h do dia 24 de maio.

Cada pesquisador poderá submeter UMA proposta por Edital, e poderá ser contemplado com no máximo UMA bolsa no âmbito geral do PIBIC UFV 2018/II.

Informações específicas e o calendário geral estão previstas nos Editais, e dúvidas podem ser sanadas através do e-mail ic.ppg@ufv.br

O PIBIC UFV 2018/II contempla os seguintes Editais:

>FUNARBIC 2018-2019

. Financiado pela FUNARBE, é destinado aos pesquisadores Jovens Doutores da UFV, que obtiveram o título de Doutor a partir do ano de 2014. Os pesquisadores contemplados deverão selecionar e indicar bolsistas que possuam CRA mínimo previsto no Edital.

>PIBIC-Af CNPq 2018-2019

. Financiado pelo CNPq, é destinado a todos os pesquisadores que possuam o título de Doutor. Os pesquisadores contemplados deverão selecionar e indicar bolsistas que possuam CRA mínimo previsto no Edital e que tenham ingressado na UFV por meio de Programas de Ações Afirmativas.

>PIBIC CNPq 2018-2019

. Financiado pelo CNPq, é destinado a todos os pesquisadores que possuam o título de Doutor. Os pesquisadores contemplados deverão selecionar e indicar bolsistas que possuam CRA mínimo previsto no Edital.

>PIBITI CNPq 2018-2019

. Financiado pelo CNPq, é destinado a todos os pesquisadores que possuam o título de Doutor e cujos Projetos possuam, comprovadamente, interação com empresas. Os pesquisadores contemplados deverão selecionar e indicar bolsistas que possuam CRA mínimo previsto no Edital.

>SICOOB UFVCredi 2018-2019

. Financiado pela UFVCredi, é destinado a todos os pesquisadores que possuam o título de Doutor. Os pesquisadores contemplados deverão selecionar e indicar bolsistas que possuam CRA mínimo previsto no Edital e que tenham vínculo comprovado com a UFVCredi.

 

 

Abertas as inscrições para o Programa de Pós-Graduação em Agroquímica

Postado por Marcos Jose Mendes Miranda Miranda em 02/maio/2018 -

Encontram-se abertas as inscrições para o processo seletivo do Programa de Pós-Graduação em Agroquímica para ingressar no segundo semestre de 2018. As inscrições poderão ser realizadas até as 18 horas do dia 30 de maio de 2018. 9 de abril a 11 de maio e serão realizadas apenas online por meio destlinkO exame de seleção ocorrerá no dia 14 de junho, das 13h às 18h.

Maiores informações podem ser obtidas no site do Programa de Pós-Graduação em Agroquímica.

Pesquisa pode ajudar a responder sobre savanização da Amazônia

Postado por Marcos Jose Mendes Miranda Miranda em 27/abr/2018 -

Há pelo menos 20 anos a ciência discute se as mudanças climáticas irão transformar a Amazônia em um imenso cerrado nas próximas décadas. A tese da savanização ganha ainda mais força à medida que a região de fronteira entre os dois biomas vai se transformando. Mas qual é, de fato, o limite entre a floresta e o cerrado? A resposta é fundamental para saber como era e o que está mudando numa região cobiçada como uma nova fronteira agrícola. Uma pesquisa do Departamento de Engenharia Agrícola da UFV conseguiu simular esta fronteira e os resultados servirão de base para dar respostas mais claras sobre o futuro da floresta mais importante do mundo.

O trabalho publicado no periódico Biogeosciences é fruto da dissertação de mestrado da pesquisadora Emily Ane Dionizio. Os resultados representam um salto no entendimento da fronteira entre dois biomas importantíssimos para o clima planetário e para a agricultura brasileira.

Para realizar estudos sobre mudanças climáticas e meio ambiente os pesquisadores fazem simulações matemáticas que levam em consideração milhões de dados muito complexos ao mesmo tempo. A técnica é chamada de modelagem e é capaz de sintetizar o conhecimento científico acumulado por diferentes disciplinas para fazer previsões de como a vegetação responde às mudanças no clima. Emily Dionízio explica que em todo o mundo há muitos modelos matemáticos que prevêem a savanização da Amazônia, no entanto, nenhum deles foi capaz de acertar a localização da atual fronteira entre os biomas para afirmar ou não a validade desta hipótese.

Para o orientador da pesquisa, Marcos Heil Costa, o trabalho é inédito e de grande contribuição por ser o único a considerar três fatores ao mesmo tempo: variabilidade climática interanual, ocorrência de incêndios e a limitação do elemento fósforo no solo. “Nós testamos várias possibilidades, mas só quando consideramos a relação entre estes três fatores foi possível delimitar com precisão a fronteira e mostrar a redução da biomassa ao longo dos limites da transição”, esclarece Emily.

Segundo os autores, até agora não havia um modelo que combinasse os três principais fatores para ocorrência de savanas tropicais no Brasil. “Alguns modelos apresentam erros nas estimativas atuais das áreas de transição de floresta e cerrado, o que pode comprometer os resultados quando utilizados para avaliar a hipótese de savanização sob cenários de climas futuros, explica a autora do trabalho. Ainda para Emily, a disponibilidade de fósforo é fundamental para representação da fronteira, uma vez que ela está intimamente associada à determinação do um tipo de vegetação predominante, que em geral é mais arbustivo em áreas com maior disponibilidade do nutriente e mais gramíneo em áreas de maior escassez.

Os autores também esclarecem que o trabalho não considera a interferência humana na definição de fronteira ao longo do tempo. “É um passo importante para o entendimento do que pode acontecer no futuro”, afirma o orientador.

A pesquisa é de grande importância para a área acadêmica porque mostra a necessidade de usar elementos biofísicos para simulação confiável da transição entre estes dois biomas. “Esperamos que os resultados contribuam para a construção de modelos que representem com precisão a vegetação de transição, melhorando o entendimento sobre a savanização da Amazônia sob cenários de mudanças climáticas e alerte para a necessidade da inclusão da variabilidade espacial de parâmetros ecofisiológicos para estas áreas”, disse Emily.

Léa Medeiros

Divulgação Institucional

O trabalho de Emily define fronteira entre biomas usando parâmetros ecofisiológicos

O trabalho de Emily define fronteira entre biomas usando parâmetros ecofisiológicos

Pesquisa alerta para redução de potencial para dupla safra no Brasil

Postado por Marcos Jose Mendes Miranda Miranda em 11/abr/2018 -

05/04/2018

O agro é tech, o agro é pop, mas pode deixar de ser tudo para a balança comercial brasileira nos próximos 20 ou 30 anos. Uma pesquisa realizada na Universidade Federal de Viçosa acende o sinal de alerta para o futuro das duplas safras no cerrado e, principalmente, na região conhecida como MATOPIBA, a mais recente fronteira agrícola do Brasil.

O agronegócio brasileiro deve seu sucesso às pesquisas que permitiram que a soja ocupasse a região central do país a partir da década de 1970. Além da eficiente fertilização de um solo pobre, ácido e velho para a agricultura, tecnologias de melhoramento genético criaram variedades adaptadas ao bioma cerrado. Um dos grandes desafios tecnológicos foi vencer a barreira do fotoperíodo, já que soja não podia ser plantada em baixas latitudes porque precisava de dias mais longos para crescer. Até a década de 1990 era impensável cultivar grãos em escala comercial próximo à linha do Equador. Com as variedades adaptadas geneticamente, em menos de duas décadas os plantios chegaram ao nordeste e ao norte do país. Esta nova fronteira agrícola é conhecida como MATOPIBA por abranger nos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e oeste da Bahia.

A tecnologia agrícola mudou também o conceito de que a natureza dita a hora certa para plantar e colher. A independência do fotoperíodo permitiu  que a soja fosse plantada mais cedo e que, depois da colheita, se produzisse  outras culturas como milho e algodão, num mesmo ano. A produtividade anual foi às alturas e o Brasil tornou-se referência mundial em duplas safras. Um exemplo disso é que, desde o início desta década, a produção de milho safrinha, como é chamado o produto plantado depois da soja, representa mais da metade das 40 milhões de toneladas produzidas no país. Um negócio que movimenta em torno de 23 bilhões/ano e não para de crescer porque ainda há muito espaço para ampliação da dupla safra, inclusive no MATOPIBA. Segundo os especialistas, além de melhorar muito o rendimento das fazendas, a dupla safra protege o solo, mantém a mão de obra empregada por mais tempo e, por produzir mais numa mesma área, evita a pressão por expandir as fronteiras agrícolas para áreas de proteção ambiental na Amazônia.

Mas ainda há outro fator limitante para o progresso do agronegócio no Brasil: a dependência das chuvas que, com as mudanças climáticas, começam cada vez mais tarde e acabam mais cedo, aumentando a dependência da irrigação. E este é problema que tende a se agravar.

A pesquisa

Mapear as contribuições das tecnologias na evolução do agronegócio da soja no Brasil é apenas umas das contribuições da pesquisa realizada no Grupo de pesquisa em Interação Atmosfera/ Biosfera do Departamento de Engenharia Agrícola da UFV. “Desenvolvemos estimativas históricas de calendários de plantios de soja para safras únicas e duplas desde 1974, combinando os dois fatores mais limitantes para o plantio, a estação chuvosa e o comprimento do dia”, afirma o autor da pesquisa, Gabriel Medeiros Abrahão. O pesquisador também cruzou dados da produção com as expectativas das mudanças climáticas nos próximos anos para concluir que dificilmente será possível continuar expandindo as duplas safras nos próximos 20 ou 30 anos. Para o orientador do trabalho, Marcos Heil Costa, o conjunto de dados resultantes fornece informações espaciais e temporais inéditas sobre o cultivo de soja no Brasil.

Gabriel Abrahão explica que foram aplicados os mesmos métodos às estimativas futuras do clima para investigar uma possível contração na área com potencial de cultivo duplo com as mudanças na estação chuvosa. Para ele, os dados mostram que, se forem usadas as atuais variedades de soja, as mudanças climáticas ameaçam reduzir 17% da área onde é possível plantar duas safras no Brasil central e 60% na região do Matopiba.

A pesquisa avalia ainda que prováveis novas variedades de soja e milho de ciclo mais curto poderiam reduzir o impacto da redução das chuvas para 4% no Mato Grosso e para 7% nas demais regiões do centro-oeste, mas não seriam eficientes no Matopiba que perderia, pelo menos, 30% do potencial de dupla safra. “A irrigação terá um papel importante na compensação destes impactos, mas as limitações de infra-estrutura e de recursos hídricos tornam essa solução improvável para a região toda. As perspectivas para a ampliação da dupla safra no Matopiba não são otimistas nos prováveis cenários das mudanças climáticas”, disse Gabriel

Para o professor Marcos Heil, a redução da duração das chuvas já é uma realidade observável nas regiões estudadas e será maior se houver ainda mais desmatamento na Amazônia. “Se em 20 ou 30 anos a dupla safra for inviável em determinada região, é possível que produtores que  atualmente já ocupam a fronteira agrícola migrem ainda mais para o norte onde a estação chuvosa é mais longa. Isso significa avançar sobre a floresta amazônica e até mesmo  sobre áreas remanescentes do cerrado. E nós já sabemos que o desmatamento agrava ainda mais a escassez de chuvas em outras regiões. É um ciclo indesejável”.

Para os pesquisadores da UFV, os resultados da pesquisa que originou a dissertação de mestrado de Gabriel Abrahão, extrapolam as tendências já conhecidas das mudanças do clima. “Estamos antecipando um problema para não sermos pegos de surpresa como aconteceu na década de 1980 quando o país custou a perceber a evolução do desmatamento na Amazônia”, afirma Marcos Heil Costa. Gabriel Abrahão espera que os resultados do trabalho colaborem para o monitoramento da dupla safra em agricultura de sequeiro e tenha consequências para a conservação do meio ambiente no Brasil.

O artigo “Evolution of rain and photoperiod limitations on the soybean growing season in Brazil: The rise (and possible fall) of double-cropping systems está publicado na Revista Agricultural and Forest Meteorology”  . O banco de dados da evolução de épocas de plantio ao longo do tempo pode ser consultado no site do Grupo de pesquisa.

A pesquisa contou com o apoio do CNPq.

 

Divulgação Institucional

Fotografia de capa: Luiz Henrique Magnante (Embrapa)

Foto dos pesquisadores: Daniel Sotto Maior.

 

Veja notícia no site da UFV

O artigo de Gabriel Abrahão e Marcos Heil foi publicado em um revista de alto impacto científico

O artigo de Gabriel Abrahão e Marcos Heil foi publicado em um revista de alto impacto científico

 

Abertas as inscrições para o processo seletivo do Mestrado Profissional em Química

Postado por Marcos Jose Mendes Miranda Miranda em 09/abr/2018 -

Encontram-se abertas as inscrições no processo seletivo do Mestrado Profissional em Química para ingressar no segundo semestre de 2018. As inscrições poderão ser feitas entre 9 de abril a 11 de maio e serão realizadas apenas on line por meio deste linkO exame de seleção ocorrerá no dia 27 de maio, das 9h às 12h.

Maiores informações podem ser obtidas no site do PROFQUI em Rede Nacional e, também, no site do Programa na UFV.

Inscrições de Pesquisadores para o Edital BICJR/FAPEMIG 2018-2019

Postado por Marcos Jose Mendes Miranda Miranda em 16/fev/2018 -

A PPG informa que receberá as propostas dos pesquisadores da UFV para concorrência ao Edital BICJR/FAPEMIG 2018-2019 até o dia 22 de fevereiro de 2018.

Os pesquisadores interessados, que deverão ter ao menos a titulação de Mestrado, deverão acessar o Edital na aba Iniciação Científica na página da PPG e preencher a Ficha de Inscrição do Projeto.Orientador.

A Ficha de Inscrição, anexada de um Plano de Trabalho, deverão ser encaminhadas à PPG, para o Carlos Eduardo Salgado, Gestor do PIBIC/UFV, até as 17h de 22/02/2018.

Quaisquer dúvidas, favor encaminhar e-mail para ic.ppg@ufv.br.

I Workshop de Comportamento de Insetos e de Plantas e suas Interações

Postado por Marcos Jose Mendes Miranda Miranda em 08/fev/2018 -

Acontecerá nos próximos dias 21 e 22 o I workshop de comportamento de insetos e de plantas e suas interações, que buscará proporcionar treinamento teórico-prático a estudantes ou profissionais dentro do âmbito do comportamento de insetos e plantas e suas interações.

Mais informações disponíveis no link.

Bolsas de estudo Nova Zelândia

Postado por Marcos Jose Mendes Miranda Miranda em 08/fev/2018 -

Estão abertas as inscrições para o Programa de Bolsas de Estudos do Governo da Nova Zelândia para brasileiros. O programa New Zealand Development Scholarships(NZDS) é gerenciado pelo Ministério de Assuntos Estrangeiros e Comércio da Nova Zelândia (MFAT) e oferece 14 bolsas integrais de pós-graduação para acadêmicos e profissionais de países da América Latina.
As inscrições são online, e estão abertas no período de 01 de fevereiro a 14 de março de 2018.  Estão disponíveis bolsas para cursos: 
 
· Certificado de pós-graduação (6 meses)
· Diploma de pós-graduação/Especialização (1 ano)
· Mestrado (1 a 2 anos)
· Doutorado (3 a 4 anos) 
 
Os candidatos devem cumprir os critérios de elegibilidade e a preferência será dada àqueles que aplicarem para as áreas prioritárias, as quais também coincidem com importantes áreas de pesquisa no Brasil. Elas são:  
· Agricultura
· Energias renováveis
· Gerenciamento de risco de desastres naturais 

ATENÇÃO: TODAS as informações sobre o NZDS e link para inscrições podem ser encontrados em: www.mfat.govt.nz/scholarships

Resultado de estudante não vinculado 2018-I

Postado por Marcos Jose Mendes Miranda Miranda em 17/jan/2018 -

Veja aqui o resultado de estudante não vinculado 2017-II.