Arquivo de 2015

Bolsa de doutorado Sanduíche da Fapemig

Postado por Marcos Jose Mendes Miranda Miranda em 02/set/2015 -

 

FAPEMIG – Bolsa Doutorado Sanduíche (BDSS)

A Bolsa Doutorado Sanduíche (BDSS) tem por objetivo apoiar bolsista integrante do Programa de Apoio à Pós-Graduação (PAPG) e do Programa de Apoio aos Cursos Cinco, Seis e Sete (PACCSS), da FAPEMIG, para realizar estágio no exterior, visando aprofundamento teórico, coleta e/ou tratamento de dados ou desenvolvimento parcial da parte experimental do projeto de sua tese. O estágio pode ser realizado em universidades, institutos ou centros de pesquisa.

Data Limite

Fluxo contínuo. A solicitação deve ser apresentada à FAPEMIG com antecedência mínima de sessenta dias antes do inicio do doutorado sanduíche.

Nota: Para eventos que tenham realização prevista para os meses de dezembro de 2015 e janeiro, fevereiro e março de 2016 a solicitação deve ser apresentada até o dia 15 de outubro de 2015.

Elegibilidade

Bolsistas de doutorado da FAPEMIG integrantes do PAPG de cursos com conceito 5, 6 e 7 ou bolsistas PACCSS.

Benefícios

Os candidatos serão contemplados com auxílio instalação, passagem aérea de ida e volta, em classe econômica, seguro-saúde e taxas escolares ou de laboratório, limitadas ao valor de uma bolsa por semestre.

Prazo de Execução

De três a doze meses.

Requisitos

Requisitos do Candidato:

Estar matriculado há mais de um ano no curso de doutorado;
Não ultrapassar quarenta e oito meses no período total do doutorado e retornar ao Brasil no mínimo seis meses antes da defesa da tese;
Ter proficiência no idioma utilizado na instituição de destino;
Estar cadastrado na Plataforma Lattes;
Estar cadastrado no Sistema Everest;
Solicitar à Instituição Gestora a suspensão da bolsa de doutorado pelo período do doutorado sanduiche.
Requisitos da Instituição de Destino: ter alto nível acadêmico e competência reconhecida internacionalmente na área de conhecimento de interesse do bolsista.

Requisitos do Supervisor/Orientador da Instituição de Destino: ser pesquisador com produção acadêmica/científica consolidada e ter reconhecida competência na área de conhecimento de interesse do bolsista.

Restrições

Não é permitido ter outra bolsa de pesquisa e exige-se a dedicação integral e exclusiva às atividades do plano de trabalho.

Forma de Solicitação

Para se candidatar, é preciso preencher o cadastro de pesquisador e o formulário específico, ambos disponíveis no Sistema Everest. Apresentar os documentos exigidos:

Formulário 43;
Carta de aceitação do orientador da instituição de destino, indicando o período de permanência no exterior e cópia do currículo do orientador;
Três orçamentos de seguro-saúde;
Justificativa e Plano de Trabalho;
Documento da coordenação do curso de doutorado, indicando o candidato e concordando com a Instituição de destino na qual o bolsista irá fazer o doutorado sanduíche.
Observações

A bolsa recebida no Brasil ficará suspensa durante o período a ser cursado no exterior e será reativada no seu retorno.

Contatos

ci@fapemig.br

Home Page

Bolsa Doutorado Sanduíche (BDSS) – FAPEMIG
Fonte

(As informações descritas acima foram obtidas na home page da Fapemig)

Suporte Funarbe
Em caso de dúvidas a respeito desta oportunidade, favor contactar:
Diane da Cruz Miranda, (31) 3899 7313, diane.miranda@funarbe.org.br
Financiadora
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG)
Telefone (31) 3280 2100
E-mail ci@fapemig.br

Funarbe lança edital para financiamento de pesquisas de professores doutores recém-contratados pela UFV

Postado por Marcos Jose Mendes Miranda Miranda em 01/set/2015 -

A oitava edição do Programa da Funarbe de Apoio à Pesquisa para Jovens Docentes Pesquisadores (Funarpeq) foi lançada no início de setembro , com aumento de 50% no número de bolsas para apoiar propostas de pesquisa em quaisquer áreas do conhecimento.

O edital, segundo o diretor científico da Funarbe, Antônio José Natali, tem como objetivo incentivar professores que foram contratados nos últimos cinco anos pela UFV, concluíram o doutorado recentemente e têm demonstrado potencial de se tornarem pesquisadores independentes e de desenvolverem liderança na sua área de atuação. A UFV tem atualmente 284 docentes em condições de concorrer ao edital. ”É um ponto de partida para quem ainda não pertence a grupos e laboratórios consolidados ou têm linhas de pesquisa inéditas na UFV”, afirma o diretor.

O edital prevê recursos de até R$5 mil para financiar a compra de equipamentos e materiais permanente, material de consumo, softwares, material bibliográfico, serviços de terceiros, incluindo tradução e publicação de artigo científico e passagens e diárias de viagens.

Os candidatos interessados devem possuir vínculo empregatício com a UFV, podendo estar lotados nos campi de Viçosa de Rio Paranaíba e de Florestal. Professores substitutos e temporários, bem como os que já são contemplados com os programas de apoio Funarpeq ou Funarpex não são elegíveis. As propostas deverão ser encaminhadas até 2 de outubro para a secretaria executiva da Funarbe, localizada na sala 10 do Edifício Sede da Funarbe.

Mais informações estão disponíveis no edital.

Inscrições abertas para processos seletivos de mestrado e doutorado

Postado por Marcos Jose Mendes Miranda Miranda em 24/ago/2015 -

Estão abertas inscrições para processos seletivos de novas turmas de mestrado e doutorado da Universidade.

Os interessados devem ficar atentos aos seguintes prazos:

Administração (Mestrado): inscrições até 20 de setembro
Biologia Celular e Estrutural (Mestrado e Doutorado): inscrições até 30 de outubro
Bioquímica Aplicada (Mestrado e Doutorado): inscrições até 31 de agosto
Ciência Florestal (Mestrado e Doutorado): inscrições até 15 de setembro
Economia Doméstica (Mestrado e Doutorado): inscrições até 15 de setembro
Educação (Mestrado): inscrições até 24 de agosto
Engenharia Civil (Mestrado e Doutorado): inscrições até 9 de outubro
Extensão Rural (Mestrado e Doutorado): inscrições até 15 de outubro
Fisiologia Vegetal (Mestrado e Doutorado): inscrições até 30 de setembro
Medicina Veterinária (Mestrado e Doutorado): inscrições até 15 de setembro
Patrimônio Cultural Paisagens e Cidadania (Mestrado): inscrições até 25 de setembro

Os modelos dos documentos necessários para as inscrições estão disponíveis no site da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação.

 

(Divisão de Jornalismo)

Pró-reitoria informa sobre atualização do sistema Plataforma Brasil versão 3.0

Postado por Marcos Jose Mendes Miranda Miranda em 24/ago/2015 -

A Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação informa que, de acordo com a Comissão Nacional de Ética em Pesquisa, o sistema Plataforma Brasil foi atualizado no dia 17 de agosto e, durante a etapa inicial dessa transição, devido à grande quantidade de dados manipulados, é comum ocorrerem erros.

Até agora, foram detectados e já estão sendo analisados os seguintes problemas:

  • Pareceres de projetos (relator, colegiado, consubstanciado) não estão sendo exibidos
  • Dificuldade na localização dos documentos dos projetos de pesquisa (árvore de arquivos)
  • Problemas para efetuar a inclusão de documentos (erro interno)
  • Problemas para efetuar a submissão de emendas (erro interno)
  • Instabilidade e perda de conexão com o Plataforma Brasil
  • Informações do comprovante de envio do projeto sem correta formatação

A Comissão solicita que os demais erros detectados sejam enviados para o e-mail plataformabrasil@saude.gov.br, juntamente com a respectiva tela, nº CAAE, nome do pesquisador responsável e título do projeto de pesquisa.

Vale destacar que os manuais e o tutorial da versão 3.0 da Plataforma Brasil estão disponíveis emwww.saude.gov.br/plataformabrasil.

Tecnologia desenvolvida por ex-aluno da UFV é vendida para empresa suíça de medicamentos

Postado por Marcos Jose Mendes Miranda Miranda em 21/ago/2015 -

Um exemplo de empreendedorismo que deu certo e cuja raiz está na UFV veio com a notícia, divulgada em agosto, do ex-aluno de graduação em Ciência e Tecnologia de Laticínios e mestrado em Microbiologia Agrícola Leonardo Maestri Teixeira. Ele está comemorando a venda da empresa GeneWEAVE, da qual é um dos sócios, pelo laboratório Roche por R$ 1,5 bilhão. Criada durante doutorado realizado no Departamento de Microbiologia da Universidade de Cornell (Estados Unidos), a empresa desenvolveu uma tecnologia oferecida em um kit rápido de diagnóstico bacteriano e de susceptibilidade antimicrobiana para ser usado em hospitais.

Segundo Leonardo, a história começou em seu segundo ano de doutorado, em 2007, quando ele e o colega Diego Rey decidiram que queriam montar uma empresa. Sem saber de que ela seria, resolveram cursar uma disciplina de empreendedorismo para engenheiros e cientistas. Nessa disciplina, era preciso trabalhar um plano de negócios conceitual em cima de uma ideia. Eles escolheram buscar uma solução para tuberculose, mais especificamente para a erradicação dela, focando no diagnóstico. Foi daí que surgiu o conceito da tecnologia, posteriormente patenteada e aprovada em um projeto para o desenvolvimento da prova de conceito da ideia que tiveram.

Leonardo conta que, com os recursos captados de projetos e de premiações em competições de planos de negócios, eles conseguiram ter um pós-doc tempo integral e um mestre, Thiago Santos também ex-aluno da UFV, “um pesquisador nato”, que os ajudou muito. Com o crescimento das atividades, foi preciso contratar uma pessoa, Jason Springs, da área de negócios, que, devido ao seu empenho e dedicação, acabou virando sócio do empreendimento. Para conseguirem capital semente, os três resolveram mudar o foco do que vinham fazendo. Ao invés do diagnóstico da tuberculose, passaram a trabalhar um kit para diagnóstico de infecção hospitalar, já que este era um problema dos Estados Unidos, o que facilitaria a captação de recursos.

Desde 2014, a GeneWEAVE tem equipamentos em teste em alguns hospitais norte-americanos, e começou a apresentar seus resultados em feiras setoriais com o objetivo de divulgar o produto e a empresa para uma possível venda, que ocorreu no dia 13 de agosto.

Orgulho
Para Leonardo, a compra da GeneWEAVE pela Roche traz um “grande orgulho, por saber que um sonho, que iniciaram em 2007, alcançou este patamar. Sem palavras para descrever”. Entretanto, ele lembra que a aquisição não é o fim, já que teve um aporte inicial de apenas 40% do valor, ficando o restante dependendo dos resultados e metas acertadas. “Ou seja, apenas começou”, afirma Leonardo. Ele diz que mais do que a venda, o grande objetivo dos sócios é ver o produto em todos os hospitais, salvando milhares de vidas por ano, já que esta foi a proposta inicial. “Sem falsa modéstia, estamos muito felizes e orgulhosos com a conquista de mais esta etapa, já que agora toda a equipe da GeneWEAVE poderá focar no objetivo final, e não viver a realidade de toda startup como a nossa, que, no dia seguinte após captar recurso, já começa a se preocupar com o novo investimento que será necessário para a sua sobrevivência. Sem contar com o know-how da Roche, que se torna imediatamente acessível para a GeneWEAVE”.

Leonardo ressalta que não ficou bilionário, como alguns podem pensar. E explica: “sofri uma grande diluição durante os investimentos, o que é normal em uma empresa que recebe recursos de capital de risco. Esses investidores ficam com a maior parte do retorno da venda. Isto é mais que justo, já que o risco de capital é todo deles”. Segundo ele, empresas de base tecnológica normalmente têm o objetivo de serem vendidas ou de fazerem uma oferta pública de ações (IPO). Por isso, a venda não foi uma surpresa. Entretanto, o valor e a data sim. “Por estar no Brasil, e por questões de sigilo, só fiquei sabendo depois de finalizada. Meus sócios ficaram felizes, mas estavam exaustos quando o negócio realmente foi finalizado, pois a negociação foi bastante longa e estressante”.

Após doutorado
Leonardo Maestri Teixeira terminou seu doutorado em Cornell em 2009 e, desde 2012, é diretor-presidente do Instituto de Tecnologia e Pesquisa (ITP), que funciona em Sergipe e é considerado uma referência nas áreas de atuação (Biotecnologia Industrial, Engenharia, Saúde e Meio Ambiente) com mais de 60 pesquisadores doutores, muitos com bolsa de produtividade em pesquisa. O ex-aluno da UFV conta que o principal associado do Instituto, o Grupo Tiradentes, é reconhecido por sua exigência e que sempre busca soluções inovadoras nas suas iniciativas.

“Tenho certeza, que minha seleção e permanência na presidência do Instituto, nestes três anos, só foram possíveis graças às conquistas que vêm sendo obtidas com toda a equipe do Instituto. Reforço este ponto, pois um grande aprendizado que tive, tanto nos projetos interdisciplinares em que participei, quanto na experiência com a GeneWEAVE, é que, sem uma equipe, seu fator de multiplicação e de obtenção de resultados serão sempre determinados pelos seus pontos fracos. Além disso, outro resultado que poderá ser revertido para o Brasil serão todas as vidas salvas quando a Roche iniciar a comercialização da tecnologia da GeneWEAVE no país”. 

(Adriana Passos)

Pesquisas confirmam tradição do uso da planta Quina do Mato como medicamento

Postado por Marcos Jose Mendes Miranda Miranda em 21/ago/2015 -

Por milhares de anos, as plantas eram a única fonte de remédios para a humanidade. Chás e emplastros de ervas, raízes e flores já salvaram a vida de muita gente. A grande parte do conhecimento sobre eles, no entanto, ficou perdida com o desenvolvimento da síntese química e de outros caminhos para a obtenção dos medicamentos vendidos em farmácias. O professor João Paulo Leite, do Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular da UFV, é um especialista no resgate das tradições do conhecimento de raizeiros, rezadeiras, curandeiros e de quem mais conhecer os mistérios dos remédios disponíveis em hortas e florestas. Um desses remédios vem da Quina do Mato, uma planta resgatada do conhecimento popular da Zona da Mata Mineira, que pode ser uma grande promessa para o tratamento de males do fígado, do pulmão e até para câncer de cólon.

A identificação da casca da Quina como remédio começou com um trabalho de etnobotânica do professor João Paulo com comunidades do entorno do Parque Estadual da Serra do Brigadeiro (MG). O objetivo era conhecer os hábitos dos mais velhos no uso de plantas medicinais. A Quina chamou a atenção por ser muito utilizada em vários locais para tratar problemas digestivos e cicatrizar feridas difíceis.

As cascas e folhas da árvore apresentadas pelos raizeiros foram encaminhadas para um estudo botânico que identificou que a Quina do Mato era o nome popular da espécie Bathysa cuspidata, uma árvore nativa do Brasil. Depois, foram feitos testes para analisar se a planta era tóxica e conhecer os seus principais componentes químicos. “Os resultados mostravam que estávamos diante de mais um remédio popular sem nenhuma comprovação científica, mas com boas perspectivas de validação. Os compostos identificados nos animaram a conduzir testes biológicos para avaliar se aBathysa cuspidata poderia mesmo agir em problemas digestivos e de pele”, conta o professor João Paulo.

Mais pesquisas
Foi nesta fase que entrou na história a pesquisadora Reggiani Vilela Gonçalves que, na época, fazia doutorado na UFV, sob a orientação do professor Sérgio da Matta, e que hoje é professora do Departamento de Biologia Animal. Para sua tese, ela analisou os efeitos da Quina no fígado de ratos lesados, após ingestão de agentes químicos. O resultado foi surpreendente. “Primeiro nós induzimos nos ratos a esteatose, que é a lesão hepática mais comum, causada pelo excesso de ingestão de bebidas alcoólicas e de alimentos gordurosos. Em seguida, estabelecemos um protocolo com doses variadas, diluímos o extrato da casca da Quina e administramos nos animais. Nós verificamos que a substância não apenas curou a doença no início como evitou a piora em fases mais avançadas, impedindo que o fígado apresentasse fibrose e necrose quando já não é mais possível a regeneração do órgão”, explica a professora. A Quina também mostrou ótimos resultados ao conter o avanço da doença que leva à falência da função hepática. “No teste de dosagens, verificamos que quanto maior a dose, melhores as respostas do tratamento”, conta a pesquisadora.

Com os resultados animadores, os pesquisadores da equipe da professora Reggiani iniciaram os testes com a Quina em pulmões afetados pelo excesso de contato com o Paraquat, um herbicida altamente tóxico, que provoca danos no tecido pulmonar semelhantes aos do cigarro ou outras substâncias tóxicas. Novamente, a Quina produziu o efeito de tratar a primeira fase da doença e evitar a degeneração do órgão. Reggiani explica que “a planta repara morfologicamente o tecido evitando que o pulmão perca a capacidade de realizar trocas gasosas e comprometa a respiração”. Na terceira etapa, os testes foram feitos tratando câncer no cólon intestinal. Os resultados foram semelhantes.

As pesquisas vêm sendo conduzidas há três anos no laboratório de Patologia Experimental, do Departamento de Biologia Animal, e no laboratório de Biodiversidade, do Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular da UFV. Recentemente, a Quina obtida na casca da árvore, também apresentou resultados muito positivos no tratamento de feridas de pele de difícil cicatrização, como as que são comuns em diabéticos, comprovando, mais uma vez, a indicação fornecida pela medicina popular.

Os testes que evidenciam a eficiência da Quina como remédio, as dosagens e formas de administração em cobaias embasaram o pedido de patente do uso farmacológico da Bathysa cuspidata. Segundo a professora Reggiani, o próximo passo é testar o extrato padronizado da planta em humanos por meio de testes clínicos: “isso deve ser feito por empresas interessadas em comercializar o medicamento fitoterápico. Nossa parte é fazer os modelos experimentais e dar embasamento científico ao conhecimento popular”.

(Léa Medeiros)

 

 

  A equipe de pesquisadores, liderada pelos professores João Paulo e Reggiani Gonçalves (na foto, sentados à direita)

A equipe de pesquisadores, liderada pelos professores João Paulo e Reggiani Gonçalves (na foto, sentados à direita)

 O uso da planta como remédio foi resgatado do conhecimento popular da Zona da Mata Mineira

O uso da planta como remédio foi resgatado do conhecimento popular da Zona da Mata Mineira

Inscrições abertas para a cerimônia de titulação da pós-graduação – Novembro de 2015

Postado por Marcos Jose Mendes Miranda Miranda em 07/ago/2015 -

Para se inscrever acesse aqui

Coleções do herbário da UFV estão em plataformas internacionais sobre biodiversidade

Postado por Marcos Jose Mendes Miranda Miranda em 20/jul/2015 -

O Herbário VIC da UFV passou a integrar, desde junho, o Global Biodiversity Information Facility(GBIF), um dos maiores bancos de dados do mundo sobre biodiversidade. Foram disponibilizadas informações e fotos de cerca de 17.500 registros de angiospermas, provenientes de diferentes ecossistemas e biomas do Brasil, até então disponíveis apenas em papel no Herbário da UFV.

Os dados sobre o Brasil que estão no GBIF são de cerca de 100 herbários brasileiros, entre eles o VIC.

Segundo a professora Flávia Cristina Garcia, integrante da Comissão Curadora do Herbário da UFV, a inclusão na plataforma GBIF confere visibilidade mundial às coleções de plantas e fungos do VIC. Ela foi possível porque, desde o ano passado, o herbário integra o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) Herbário Virtual da Flora e Fungos, que alimenta a  rede  SpeciesLink e a plataforma do Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira (SiBBr),  o maior banco de dados sobre a biodiversidade  brasileira.  

Para disponibilizar os dados do VIC nas plataformas brasileira e internacional foi preciso um árduo trabalho de digitalização das coleções. Até o ano passado, para pesquisá-las, os usuários tinham que vir a Viçosa ou pedir as exsicatas, comprometendo a segurança das coleções. A informatização começou graças a um projeto financiado pela Fapemig, em 2010, mas apenas 40% da coleção foi digitalizada até o momento. “Com o projeto, foi possível digitalizar sete mil espécimes iniciais, o restante tem sido informatizado com o apoio do Departamento de Biologia Vegetal, mas há um longo trabalho ainda a ser feito”, diz a professora Flávia. Ela conta que, atualmente, há somente uma funcionária realizando o trabalho de fotografar as exsicatas e cadastrar os dados das coleções. “A função exige mão de obra especializada. Com apenas uma funcionária conseguimos cadastrar, no máximo, 500 espécimes a cada mês e a coleção não para de crescer com as pesquisas em andamento”.

Herbário VIC
O VIC é o terceiro maior herbário do estado de Minas e possui mais de 50 mil espécimes registrados, incluindo um acervo raro com cerca de 10 mil fungos e uma coleção histórica de tipos, com mais de 100 espécies de plantas.

A professora Flávia explica que ele foi criado, em 1930, pela famosa botânica americo-mexicanaYnes Enriquetta Julietta Mexia (1870-1938), que fez expedições de coleta de plantas na América do Sul, nas décadas de 1920 e 1930, e visitou a UFV nos primeiros anos de sua fundação. A coleção, que começou com plantas da região, foi crescendo até atingir o acervo atual que não para de crescer para atender às pesquisas realizadas por vários departamentos da Universidade.

O acervo está acondicionado em armários apropriados para exsicatasque são amostras das plantas secas e prensadas, costuradas em cartolina, com etiqueta contendo informações sobre o vegetal e o local de coleta, para fins de estudos em botânica e diversas outras áreas do conhecimento.

As coleções documentam o conhecimento sobre fungos e plantas brasileiras e são referências para pesquisas que utilizam os vegetais, por exemplo, para a confirmação da origem de fitoquímicos usados no tratamento de doenças.

(Léa Medeiros)

A professora Flávia Garcia com uma das exsicatas do Herbário VIC

A professora Flávia Garcia com uma das exsicatas do Herbário VIC

Governo garante manutenção do financiamento da pesquisa e da pós-graduação

Postado por Marcos Jose Mendes Miranda Miranda em 20/jul/2015 -

 

O anúncio de um possível corte de 75% nas verbas para pesquisa e pós-graduação, divulgado no início do mês de julho pela imprensa nacional, foi rebatido pelo Ministério da Educação que publicou, em seu site ​a seguinte nota oficial: “A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) assegura o repasse de 1,65 bilhões de reais para os seus programas de pós-graduação (Proex, Prosup, Reuni e Proap). O montante é equivalente a 90% do valor previsto para 2015. O Ministério da Educação e a Capes enfatizam o compromisso com a pós-graduação e a pesquisa científica. Ressaltamos ainda que nenhuma bolsa de estudo será interrompida.”

​Segundo a reitora da UFV, Nilda de Fátima Soares, a ​ UFV já recebeu a primeira parte das verbas do ano para pesquisa e pós-graduação de acordo com o que era esperado. “Os recursos para pesquisa são administrados pelos programas de pós-graduação que irão definir as prioridades para que as pesquisas sejam mantidas”. Ainda segundo a reitora, as notícias divulgadas pelo Governo Federal garantindo o compromisso com a pesquisa, com a pós-graduação com a manutenção das bolsas​ de estudo tranqüiliza a administração das Universidades.​

Candidatos selecionados para cursar disciplinas como estudante não vinculado no II/2015

Postado por Marcos Jose Mendes Miranda Miranda em 10/jul/2015 -

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação divulga a relação dos candidatos aprovados para cursarem, como estudantes não vinculados, disciplinas de pós-graduação no II/2015 e dá orientações para efetivação da matrícula.

 

Acesse aqui