Setor de bionergia da UFV ganha Prêmio Mares Guia da Fapemig

20 de novembro de 2015


 

As contribuições do Departamento de Fitotecnia para o desenvolvimento de variedades de plantas usadas como biocombustíveis foram reconhecidas com o Prêmio Marcos Luiz dos Mares Guia de Pesquisa Básica, concedido pela Fapemig. A premiação será entregue à UFV no dia 23 de novembro, em solenidade no Palácio das Artes.

O Prêmio contempla instituições ou empresas mineiras que tenham se distinguido na condução de estudos e pesquisas básicas que contribuíram, de forma significativa, para o avanço do conhecimento científico e que apresentem potencial para subsidiar o desenvolvimento de soluções para problemas da humanidade. O Departamento de Fitotecnia foi indicado pela Pró- Reitoria de Pesquisa e Pós- Graduação da UFV.

As contribuições das pesquisas

O Departamento de Fitotecnia já é reconhecido mundialmente pelas pesquisas que fizeram com que o Brasil tenha a matriz energética mais limpa do mundo graças à bionergia. Enquanto a média mundial de geração de energia com fontes renováveis é de 13%, no Brasil índice é  45%. O Departamento de Fitotecnia tem contribuição direta no sucesso do setor, uma vez que as tecnologias geradas na UFV subsidiaram a evolução da cadeia produtiva da cana-de-açúcar e do complexo soja no Brasil.

Para se ter uma ideia, a energia gerada pelo setor sucroenergético no Brasil é superada apenas pelo petróleo. Quando somadas a bioeletricidade e o etanol combustível, a cana-de açúcar é a segunda maior fonte de energia do País (16% do total), superando inclusive a energia gerada nas hidrelétricas (14% do total). A cadeia da soja, que produz prioritariamente alimentos, também contribui com a produção do biodiesel, reduzindo as importações de diesel de petróleo as emissões de gases causadores do efeito estufa.

 

O programa de melhoramento genético de cana de açúcar da UFV (PMGCA-UFV)

O Brasil é o maior produtor mundial de cana-de-açúcar, o maior produtor e exportador de açúcar e o segundo maior produtor de etanol, atrás apenas dos EUA, que produz etanol de milho com eficiência muito inferior ao etanol de cana. Parte deste sucesso é se deve às trabalhos de pesquisa desenvolvidos pelo Departamento de Fitotecnia. Dos 10 milhões de hectares cultivados com cana no país, aproximadamente 30% (3 milhões de hectares) estão plantados com a variedade RB 867515, desenvolvida pelo Programa de Melhoramento Genético de Cana-de-açúcar do DFT da UFV, coordenado pelo professor Márcio Barbosa. Esta é a cultivar mais plantada do mundo. O DFT também está integrado à Ridesa – Rede Interuniversitária de Desenvolvimento do Setor Sucroalcooleiro.

A soja

A soja talvez seja o cultivo comercial mais surpreendente na história do Brasil agrícola. De uma planta totalmente desacreditada há 30 anos, passou a ser a mais importante commodities da balança comercial tornando  o Brasil o segundo maior produtor mundial.  Mais uma vez a UFV fez história.  O cerrado era uma região inóspita e sem perspectivas agrícolas. As variedades de soja modificadas geneticamente para se adaptar à região pela equipe liderada pelo professor Tuneo Sedyama  permitiram o sucesso da soja na região central do Brasil. Outras pesquisas, do Departamento de Solos da UFV também contribuíram para a fertilização da terra até então pouco afeita à plantios comerciais.

Hoje a soja gera alimentos, energia e sustenta a produção de carnes com a produção de farelos para os animais.

Olhando para o futuro

O que aconteceu com a soja no Cerrado pode acontecer com a Macaúba em Minas Gerais. Atento às demandas do setor energético, o Departamento de Fitotecnia da UFV passou as últimas décadas pesquisando novas plantas capazes de gerar energia de qualidade em plantios sustentáveis e com alta produtividade.

A macaúba, uma planta muito comum no Brasil, pode ser a promessa de um futuro próximo. Enquanto um hectare de soja produz 500 litros de óleo, o mesmo espaço cultivado com a macaúba pode render mais de seis mil litros.

Quando foi à público para mostrar o potencial da macaúba, a UFV já tinha pesquisas aplicáveis em toda a cadeia produtiva: melhoramento de veriedades,  sistema de cultivo ideais, extração e refino de óleo.

E já existe um mercado potencial para cadeia industrial da Macaúba. Até 2050 as empresas aéreas mundiais precisam reduzir em 50% a emissão de CO2 gerada por querosene. Graças às pesquisas da equipe liderada pelo professor  Sérgio Motoike, o Governo de Minas se convenceu a investir no plantio da cultivar e fazer com que o aeroporto Tancredo Neves, em Belo Horizonte, seja totalmente abastecido pelo bioquerosene produzido no estado à partir de refinarias de macaúba.

Outros estudos, desta vez  liderados pelo professor Luis Dias tem mostrado também o potencial da jatrophra, ou pinhão manso ma produção de bioenergia.

Veja o vídeo sobre as pesquisas do setor de energia do Departamento de Fitotecnia da UFV

(Léa Medeiros)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Foi a PPG que indicou

As contribuições do departamento de fitotecnia  na área agroenergia

Energia a partir de plantas cultivadas e que exige manejo agronômico sistemas de cultivo

No Brasil tem papel fundamental tem a matriz energética mais limpa do mundo 45 % da nossa matriz energética advem de fontes renováveis e agronergia tem uma parcela substancial neste processo..

Quando soma  a energia setor sucroenergico  somando da cana que é o etanol da bioeletrecicidade que é a co  geração de energia  feita nas usinas de cana a quantidade de energia produzida é maior que todas as usinas hidrelétricas juntas. Depois do petróleo é a maior fonte  é a agronergia advinda do setor agronergético

Quase metade da matriz energética é renovável graça a cana… no mundo é em torno de 13% e dependente de combustíveis fósseis… aqui é 45. Uma matriz extremamente limpa.

Exportaçções do complexo agronegócio responde por 30% do PIB

 

Cana carvão de eucalipto e biodíesel feita com óleo de soja

Etanol similar a gasolina para motores leves

Querosene e bioquerosene em aviões

Diesel e biodísel para motores pesados ( matéria prima são óleos e gorduras) Mais de 80% advém da soja. O Brasil é grande produtor.

 

O tema representa o departamento que tem pesquisas interdisciplinares

Foi escolhido o programa cana, jatrofa, soja e macaúba

Contribuições: Cana sempre foi produto de exportação já foi mais rentável que o ouro…. é o maior produtor de açúcar e o  segundo maior produtor de etanol do mundo. 10 milhões de hecatares plantados 30% da área plantada no Brasil é plantada com uma variedade gerada na UFV. Comparadas com outras… é a mais plantada por área no mundo.  Vem sendo lançadas outras melhoradas e adaptadas…

Dado pela importância do setor e amplitude de utilização desta variedade.. ( nome dela) e ainda reduz exportação de combustíveis fósseis contribuindo para a balança comercial. Alcool 25% é adicionado a gasolina.

De 6 a 10% da eletricidade advem da cana sobretudo nas épocas secas quando os reservatórios estão em baixa. É estratégico para a sustentabilidade energética e econômica do país.

Soja era desacreditada há 30 anos…. hoje é o segundo maior…. em 30 anos deixamos de ser importadores de alimentos e energia hoje somos exportadores graças a pesquisas que geraram variedades professor Tuneo Sedyama… contribuição inestimável carne que depende da soja… grande exportador… adição no diesel de petróleo de biodíesel de soja…reduz exportações de petróleo… B7. Motores de ciclo diesel..

Hoje o contexto mundial atual precisa mais de energia que de alimentos Mantendo a tradição de olhar para o futuro como fizemos há 30 anos atrás com a cadeia da soja estão trabalhando com a macaúba.

Comparação: um hectare de soja produz 500. litros de óleo de macaúba 6 mil litros… e não compete com alimentos como a soja… (óleo da soja é produot secundário…)

16’58” Pensando no futuro como fez o Tuneo há 30 anos que ninguém dava importância hoje não seria um grande exportador atrás desenvolvendo variedades cadeia interligada processo agronômico, sistema de cultivo, adaptação,processo de extração, melhoramento , processamento refino…. cadeias agroindustriais…

O DPF tem uma contribuição reconhecida no mundo todo não é coadjuvante é  protagonista. Não olha para o passado e se mantem na vanguarda  com o porgrama macaúba visando uma demanda futura de energia… já existe um protocolo assumido por companhia áreas que se comprometeram a reduzir a emissão de CO2 em 50% até 2050 e   e isso só vai acontecer se tiver a mistura de bioquerosene  vai demandar combustíveis de fonte renovável e amacauba é a variedade mais promissora… Minas já existe incentivo.

Existe um projeto do aeroporto Tancredo neves ser um aeroporto verde com refinarias de bioquerosene no entorno  e será bastecido por macaúba plantada em Minas.

Similar tem o programa jatrofa com pinhão manso visando desenvolver uma outra fonte de óleo vegetal para atender a demanda de combustível limpo.  Tem potencial mas depende  é óleo excelente qualidade industrial para aeronaves … falta resolver problemas de maturação agronômico  a ser resolvido.  A macaúba já esta mais domesticada.

Ainda tem algodão e sorgo.

Tem muitas linhas de pesquisa que se complementam e auxiliam a fechar cadeias produtivas…pacotes tecnológicos….

 

 

 

 

 

 

 

 

Importancia para o Brasil