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UFV lança nova edição das Tabelas Brasileiras para Aves e Suínos

Postado por Marcos Jose Mendes Miranda Miranda em 16/maio/2017 -

A UFV acaba de entregar ao mercado internacional uma de suas maiores contribuições para o desenvolvimento do agronegócio no Brasil: uma tabela com a composição detalhada de mais de 100 ingredientes e as exigências nutricionais para a formulação das dietas de aves e suínos. A tabela, que já está em sua quarta edição, permite uma prescrição precisa de dietas, gerando economia com a ração animal. A publicação é utilizada em todo o mundo, principalmente na América Latina.

Para se ter uma ideia do alcance econômico do lançamento das Tabelas Brasileiras para Aves e Suínos, basta fazer a conta. O Brasil é o terceiro produtor mundial de carne de frango e o maior exportador, atingindo um mercado de mais 150 países. É também o quarto exportador e produtor mundial de carne suína, com quase 40 milhões de cabeças por ano. Os investimentos em ração para engordar tamanha produção são na mesma escala. Estima-se que 70% dos custos de cada animal abatido seja com alimentação. O consumo de rações para frangos e suínos chega a 60 milhões de toneladas por ano. Isso quer dizer que qualquer centavo economizado em cada grama pode ser multiplicado em escalas de toneladas ou milhões de reais. “É muito dinheiro e essa é a nossa contribuição para a indústria brasileira”, conta o professor Horacio Santiago Rostagno, líder da equipe responsável pela publicação.

A contribuição das tabelas extrapola as fronteiras do país. O Brasil é referência internacional na produção das tabelas nutricionais para toda a América Latina, para vários países da Europa, Oriente Médio e até para os Estados Unidos. “Somos grandes produtores e exportadores de carne e a nutrição animal depende da pesquisa para gerar lucros”, diz o professor Luiz Fernando Albino, um dos autores da tabela.

Se o Brasil é referência internacional para a agroindústria mundial na formulação de rações, o Departamento de Zootecnia da UFV é o grande responsável por gerar ou reunir o conhecimento científico que permite a elaboração das tabelas nutricionais. As quatro edições já publicadas são o resultado prático de mais de 170 teses de doutorado e dissertações de mestrado produzidas pela equipe de pesquisadores da UFV nos últimos 20 anos. A mais recente, lançada em março, conta com 12 autores, sete deles da UFV e cinco de outras instituições, mas que cursaram pós-graduação em Viçosa. “As tabelas são feitas a partir de muito conhecimento acumulado em nutrição animal e este processo depende de resultados de pesquisas. Por isso, a atualização acontece a cada cinco ou dez anos”, explica o professor Horacio Rostagno.

Adequação
As tabelas permitem a combinação adequada dos ingredientes para compor dietas balanceadas para cada fase de produção, visando atender às exigências nutricionais específicas de aves e suínos. A correta utilização delas para a formulação de dietas em empresas agrícolas também tem gerado muitos empregos para os estudantes de zootecnia da UFV, que se formam acostumados à prática de pesquisa na área de nutrição animal.

O professor Horacio explica ainda que, além de contemplar as diferentes fases de produção e demandas nutricionais, os técnicos que lidam com as tabelas precisam considerar preços e condições de mercado de cada um dos nutrientes das rações para que fiquem mais baratas e adequadas. “É possível substituir ingredientes de acordo com os preços da época, para reduzir os cursos da produção de ração, e isso é feito semanalmente pelos especialistas em nutrição animal”.

Ainda para Horacio Rostagno, a atualização das tabelas depende muito das evoluções nas pesquisas sobre melhoramento genético dos animais. Para se ter uma ideia, o frango produzido no Brasil nos anos 2000 é 200% mais eficiente nutricionalmente que o frango dos anos 1950. Isso significa que ele chega muito mais rápido ao peso ideal para abate e possui muito mais proteína, que é o que interessa ao mercado. Graças ao melhoramento genético, os animais ganham eficiência de 1% a 1,5% por ano. Em uma década, eles são completamente diferentes em termos de exigência nutricional, e a pesquisa precisa acompanhar essas mudanças para dar respostas rápidas ao agronegócio. Segundo o professor, “um frango que levava mais de 50 dias do nascimento ao abate pode levar apenas 40, o que resulta em economias astronômicas em gastos com ração”.

A economia em ração também tem consequências ambientais. A quarta edição das tabelas traz as recomendações de microminerais de fontes orgânicas e de vitaminas. “Nos livros anteriores, tínhamos recomendações genéricas dos níveis de vitaminas e microminerais inorgânicos para a dieta de aves e suínos. Os estudos recentes mostraram que, em sua forma orgânica, os microminerais são mais eficientes e os níveis exigidos para a dieta são 45% menores que os recomendados para o inorgânico. Os orgânicos têm melhor aproveitamento, o que resulta na melhor e menor excreção dos minerais pelos animais, com menos resíduos e, consequentemente, reduzindo os riscos de contaminação ambiental”, destaca o professor.

O lançamento da nova edição das Tabelas Brasileiras para Aves e Suínos aconteceu durante o IV Simpósio Internacional sobre Exigências Nutricionais para Aves e Suínos, realizado, no campus Viçosa, nos dias 29 e 30 de março. O evento reuniu mais de 500 profissionais e pesquisadores de diversos países. 

Léa Medeiros
Fotos: Daniel Sotto Maior

Mosaico Avicultura e Suinocultura

Seleções de mestrado e doutorado têm inscrições abertas

Postado por Marcos Jose Mendes Miranda Miranda em 16/maio/2017 -

02/05/2017

Estão abertas as inscrições para diversos processos seletivos de mestrado e de doutorado da Universidade. Os interessados devem ficar atentos aos seguintes prazos:

Programa de Pós-Graduação

Modalidade

Término das inscrições

Agronomia – Produção Vegetal

Mestrado (Rio Paranaíba)

19/05/2017

Agroquímica

Mestrado

31/05/2017

Agroquímica

Doutorado

31/05/2017

Biologia Animal

Mestrado

31/05/2017

Biologia Celular e Estrutural

Mestrado

30/05/2017

Biologia Celular e Estrutural

Doutorado

30/05/2017

Botânica

Doutorado

26/05/2017

Botânica

Mestrado

26/05/2017

Ciência da Computação

Mestrado

15/05/2017

Ciência da Nutrição

Mestrado

29/05/2017

Ciência e Tecnologia de Alimentos

Doutorado

12/05/2017

Ciência e Tecnologia de Alimentos

Mestrado

12/05/2017

Defesa Sanitária Vegetal

Mestrado (Profissionalizante)

12/06/2017

Economia

Mestrado

18/06/2017

Economia Aplicada

Doutorado

01/06/2017

Economia Aplicada

Mestrado

01/06/2017

Engenharia Agrícola

Doutorado

08/05/2017

Engenharia Agrícola

Mestrado

08/05/2017

Engenharia Agrícola

Dinter (Doutorado Interinstitucional)

08/05/2017

Estatística Aplicada e Biometria

Mestrado

17/05/2017

Estatística Aplicada e Biometria

Doutorado

17/05/2017

Extensão Rural

Doutorado

10/05/2017

Extensão Rural

Mestrado

10/05/2017

Física Aplicada

Doutorado

14/06/2017

Física Aplicada

Mestrado

14/06/2017

Fisiologia Vegetal

Mestrado

02/06/2017

Fisiologia Vegetal

Doutorado

02/06/2017

Fitopatologia

Mestrado

05/05/2017

Fitopatologia

Doutorado

05/05/2017

Fitotecnia

Mestrado

28/05/2017

Fitotecnia

Doutorado

28/05/2017

Medicina Veterinária

Doutorado

15/05/2017

Medicina Veterinária

Mestrado

15/05/2017

Meteorologia Aplicada

Doutorado

15/05/2017

Meteorologia Aplicada

Mestrado

15/05/2017

Microbiologia Agrícola

Doutorado

02/05/2017

Microbiologia Agrícola

Mestrado

02/05/2017

Zootecnia

Mestrado

26/05/2017

Zootecnia

Doutorado

26/05/2017

Zootecnia

Mestrado (Profissionalizante)

30/05/2017

Todas as informações estão disponíveis no site da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação e no Sistema de Pesquisa e Pós-Graduação.

 

Divulgação Institucional

Capes aprova Escola de Altos Estudos do Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária

Postado por Marcos Jose Mendes Miranda Miranda em 16/maio/2017 -

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulgou recentemente a aprovação do apoio à realização de uma Escola de Altos Estudos (EAE) na UFV pelo Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (PPGMV). As atividades da EAE fazem parte do projeto de cooperação internacional em One Health, entre UFV, Washington State University e University of Washington. Elas ocorrerão no segundo semestre de 2017 e terão como objetivo promover uma ampla discussão sobre o tema One Health com estudantes de Pós-Graduação da UFV, abrangendo tópicos que contemplam os atuais desafios desse conceito.

A proposta Escola de Altos Estudos: O Papel da Medicina Veterinária em Saúde Unificada foi aprovada pela Capes, via edital nº04/2015. Há previsão de participação de professores e pesquisadores da University of Washington, Washington State University, Colorado State University, University of Minnesota e United States Department of Agriculture. Até o final do primeiro semestre de 2017, a Comissão Organizadora da EAE pretende divulgar detalhes sobre as atividades acadêmicas que serão desenvolvidas.

Mais informações sobre o projeto podem ser acessadas neste link.

Escola de Altos Estudos

A Escola de Altos Estudos tem por objetivo apoiar os Programas de Pós-Graduação de Instituições de Ensino Superior federais, estaduais, confessionais e comunitárias, por meio do fomento à cooperação acadêmica e do intercâmbio acadêmico internacional. Esse apoio se dará por meio da oferta de cursos monográficos intensivos de alto nível, ministrados por docentes e pesquisadores radicados no exterior de elevado conceito internacional. Outras informações sobre o Programa podem ser acessadas diretamente no site da Capes.

Fonte: Departamento de Veterinária
Divulgação Institucional

UFV discute parceria com a Fundação Renova para pesquisas na Bacia do Rio Doce

Postado por Marcos Jose Mendes Miranda Miranda em 16/maio/2017 -

A UFV irá estabelecer um convênio com a Fundação Renova para incentivar pesquisas na reparação, restauração e reconstrução das regiões impactadas pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, Minas Gerais. A reunião sobre o tema aconteceu dia 10 de maio entre a reitora Nilda Soares e o diretor-presidente da Fundação, Roberto Waack (foto), que esteve em Viçosa para a palestra de abertura do IV Fórum Brasil de Áreas Degradadas.

Segundo a reitora, já existem diversos professores da UFV realizando pesquisas sobre meio ambiente na região atingida pelo desastre na Bacia do Rio Doce com apoio de editais da Fapemig. Agora, o convênio será coordenado pela Diretoria de Relações Institucionais para ampliar as parcerias e estimular trabalhos também na área socioeconômica. “Nós temos muito a contribuir com projetos e ações sociais nas comunidades que foram afetadas” disse Nilda Soares. Para Roberto Waac, a proximidade geográfica, bem como o fato de Viçosa estar dentro da bacia do Rio Doce e ser uma referência em pesquisas na área ambiental, irá facilitar a realização de pesquisas e trabalhos de extensão. “O desastre de Mariana está na fronteira de conhecimento de quase tudo. Não há como avançar sem a colaboração com centros geradores de conhecimento como a UFV”.

Na palestra de abertura do Fórum, Roberto Waack explicou que as consequências do desastre de Mariana envolvem muitas instituições, instâncias de governos e Justiça. A complexidade do caso levou o Ministério Público a propor a criação de uma Fundação para administrar os mais de R$ 10 bilhões oriundos do Termo de Ajustamento de Conduta com a empresa Samarco e realizar ações para reparação, restauração e reconstrução da área atingida. O modelo de governança da Fundação Renova reúne câmaras técnicas em diversas áreas do conhecimento, órgãos públicos, e representantes da sociedade civil e dos impactados. “É um modelo único no mundo para tentar minimizar os impactos do desastre e recuperar o Rio que já vinha sofrendo sérios impactos ambientais e precisa ser revitalizado. As soluções não estão prontas e não são únicas”, destacou o diretor-presidente da Fundação.

O IV Fórum Brasil de Áreas Degradadas foi realizado entre os dias 9 e 11 de maio na Biblioteca Central do campus Viçosa, e reuniu mais de 200 pessoas interessadas na troca de experiências e conhecimentos sobre recuperação e degradação ambiental nos diversos biomas brasileiros, assim como na discussão de modelos úteis para as atividades impactantes de mineração, urbanização, construção de estradas e barragens. O fórum foi coordenado pelos professores Igor Assis, do Departamento de Solos, e Renato Valverde, do Departamento de Engenharia Florestal.

Léa Medeiros – Fotos: Daniel Sotto Maior
Divulgação Institucional

Roberto waack

evento Mariana

CGEE lança resultados da avaliação do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica do CNPq

Postado por Marcos Jose Mendes Miranda Miranda em 15/maio/2017 -

O estudo inédito verifica o impacto do programa em três dimensões: para os estudantes e os seus orientadores, para o sistema de ensino superior e para a sociedade.

Um programa que aprimora a formação dos estudantes de graduação, melhora a sua inserção profissional e acelera o seu caminho para o mestrado e doutorado. Esses são alguns dos destaques apontados no estudo ” A formação de novos quadros para CT&I: avaliação do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC)”, realizado pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), organização social supervisionada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.

Para visualizar a notícia completa acesse aqui.

Abertura do Edital PIBIC/UFV 2017/II

Postado por Marcos Jose Mendes Miranda Miranda em 09/maio/2017 -

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação informa que encontra-se aberto o período para submissão de propostas ao Edital PIBIC/UFV 2017/II.

PIBIC/UFV 2017/II é composto pelos Editais:

PIBIC/CNPq; onde os orientadores candidatos podem submeter até duas propostas com projetos de iniciação científica diferentes, e os bolsistas a serem indicados deverão possui o CRA mínimo do curso.

PIBIC-Af/CNPq;onde os orientadores candidatos podem submeter até duas propostas com projetos de iniciação científica diferentes, e os bolsistas a serem indicados deverão possui o CRA mínimo do curso e deverão ter ingressado na UFV pelo sistema de cotas (Grupos 1 ao 4).

PIBITI/CNPq; onde os orientadores candidatos podem submeter até duas propostas com projetos de iniciação científica e tecnológica (comprovada a interação com alguma empresa)diferentes, e os bolsistas a serem indicados deverão possui o CRA mínimo do curso.

SICOOB-UFVCredi; onde os orientadores candidatos podem submeter até duas propostas com projetos de iniciação científica diferentes, e os bolsistas a serem indicados deverão possui o CRA mínimo do curso e deverão ter vínculo comprovado com a SICOOB-UFVCredi.

Os orientadores candidatos a bolsa deverão acessar o SISPPG, selecionar o Edital a que pretendem concorrer, verificar as informações contidas no Edital e submeter a inscrição.

No âmbito geral do Edital PIBIC/UFV 2017/II, cada orientador poderá ser contemplado com nomáximo 2 bolsas.

As inscrições estarão abertas de 09 de maio até as 17h do dia 02 de junho de 2017, e a vigência das bolsas é de 01/08/2017 a 31/07/2018.

Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail ic.ppg@ufv.br ou na própria PPG, com o Carlos Eduardo ou o Thomás.

Inscrições abertas para o PROFQUI – Programa de Mestrado Profissional em Química em Rede Nacional

Postado por Marcos Jose Mendes Miranda Miranda em 20/abr/2017 -

As inscrições começam hoje no dia 19/Abril e vão até o dia 26/Maio/2017.  Faça a sua clicando aqui.

Participe de uma das maiores competições de comunicação científica do mundo!

Postado por Marcos Jose Mendes Miranda Miranda em 02/mar/2017 -

 

Concurso de comunicação científica:

prorrogadas as inscrições do FameLab 2018

Interessados têm até o dia 11 de março para concorrer. Basta enviar um vídeo de 3 minutos sobre um conceito científico mostrando sua importância na vida cotidiana.

Foram prorrogadas até 11 de março as inscrições para a etapa brasileira do FameLab 2018, competição internacional de comunicação científica que acontece em 32 países simultaneamente. Para participar basta gravar um vídeo de três minutos explicando um conceito científico e sua importância na vida cotidiana. O vídeo deve ter versões em português e inglês, não pode ser editado nem ter apoio de dispositivo eletrônico.

O material deve ser enviado pelo site www.famelab.com.br, onde também constam as regras do concurso. Podem participar pesquisadores com nível mínimo de mestrado das áreas de ciências da vida ou exatas, tecnológicas e engenharia. Os interessados podem se inspirar assistindo as apresentações da semifinal brasileira do ano passado (http://bit.ly/2DoeAuJ).

Prêmios – Os autores dos 30 melhores vídeos ganharão passagem e estadia para ficar de 23 a 27 de abril no Rio de Janeiro, onde serão treinados pela Dra. Emily Grossman, Phd. e especialista em comunicação científica, para se apresentarem ao vivo no Museu do Amanhã diante de um comitê avaliador e convidados. Desses 30, serão selecionados dez finalistas, que passarão por outra etapa de treinamento e farão uma nova apresentação para concorrer ao grande prêmio: uma viagem para disputar as finais no Reino Unido, durante o Festival de Ciência de Cheltenham, que acontece de 4 a 10 de junho, na Inglaterra.

Organizado pelo British Council, o FameLab conta, no Brasil, com a parceria do Museu do Amanhã; do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq); do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap); e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Conheça o British Council e seus parceiros:

https://www.britishcouncil.org.br/

https://museudoamanha.org.br/

https:// http://www.mctic.gov.br/

http://cnpq.br/

http://confap.org.br/news/

http://www.fapesp.br/

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Atendimento à imprensa

Acadêmica Agência de Comunicação

(11) 5549-1863 / 5081-5237 / 99912-8331

Angela Trabbold – angela@academica.jor.br

 

Universidade obtém registro de programa desenvolvido por doutoranda da Engenharia Agrícola

Postado por Marcos Jose Mendes Miranda Miranda em 02/mar/2017 -

01/03/2017

Foi concedido à UFV o registo do programa Neuro AgroClimate, desenvolvido como parte da tese da doutoranda Mariana Rodrigues Magalhães, do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola. O Neuro AgroClimate realiza predições matemáticas por meio de aproximação de função ou modelagem dinâmica usando redes neurais artificiais. Ele foi idealizado para auxiliar a doutoranda em sua tese, na área de Recursos Hídricos, que tem o objetivo de desenvolver modelos agrometeorológicos para estimar a produtividade nos plantios florestais.

De acordo com Mariana Magalhães, o programa possui uma interface amigável que permite ao usuário total liberdade na escolha da estrutura das redes: camadas intermediárias, função de ativação das camadas, algoritmo de treinamento, divisão de banco de dados para o treinamento, teste e validação, número de repetições de treinamento e critérios de parada. Além disso, apresenta configurações-padrão com todas as variáveis pré-ajustadas e, para posterior validação e uso, possui a opção de salvar as redes treinadas. Os bancos de dados usados e as soluções geradas são compatíveis com o Windows Excel.

O Neuro AgroClimate foi idealizado no final de 2013 e começou a ser desenvolvido no início de 2014. Mariana está na etapa final do seu doutorado e já foi premiada duas vezes, no XVIII Congresso Brasileiro de Meteorologia e no XVIII Congresso Brasileiro de Agrometeorologia, com a ideia do programa desenvolvido.

A tese da doutoranda está sendo realizada em parceria com a empresa florestal Celulose Nipo-Brasileira S.A (Cenibra), orientada pelo professor Aristides Ribeiro, do Departamento de Engenharia Agrícola, e coorientada pelo professor Leonardo Bonato Felix, do Departamento de Engenharia Elétrica.

Os interessados em utilizar o Neuro AgroClimate devem entrar em contato com a Comissão Permanente de Propriedade Intelectual da UFV (CPPI) para solicitar a licença de uso.

(Divisão de Jornalismo)